Com a crise hídrica em que o Brasil se encontra, o alerta para economia de água e energia está ligado para toda a população. Em Poços de Caldas (MG), a situação também é de preocupação, mas o cenário é mais favorável do que outros municípios, garante Rodopiano Marques Evangelista, gerente de operações do DMAE (Departamento de Água e Esgoto).
Rodopiano afirma que, por hora, a cidade não necessita adotar o racionamento de água. “Mesmo sem chuva, temos condição ainda de abastecer a cidade de forma mais tranquila nesse momento”, disse.
Se a população economizar e se a chuva voltar em novembro (mês que espera o início de chuvas até março), Poços não precisará adotar nenhuma medida mais rígida. “Temos água suficiente até o final do ano contando com o ciclo hidrológico regular, esperando chuva pra novembro”, explicou.
Porém, a cidade não está passando por essa crise de forma normal. O gerente conta que algumas manobras na rede foram necessárias e seguem sendo feitas, como diminuir a captação dos mananciais, o volume e a pressão da água distribuída à população, troca nas redes e sanando vazamentos.
Também é realizada a interrupção na distribuição para algumas localidades que estejam gastando mais do que outras. O período é de até 3h, mas isso não acontece todos os dias. Rodopiano afirma que essa ação não é um racionamento, mas uma manobra de distribuição.
O representante do DMAE não descarta medidas mais severas caso aumente o consumo de água no município ou se as chuvas que espera para novembro não acontecerem.
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