Na manhã da última segunda-feira (01), os vereadores Claudiney Marques (PSDB) e Diney Lenon (PT), membros da Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais da Pessoa Humana, participaram de uma reunião na Secretaria de Serviços Públicos. A convite do secretário Antônio Donizetti Albino, eles discutiram a situação de cerca de 70 famílias que frequentam o aterro sanitário do município e vivem da renda da reciclagem.
O encontro contou, também, com a presença de representantes da Secretaria de Promoção Social, Polícia Militar, Guarda Municipal e Conselho Tutelar. A necessidade de ações conjuntas entre todas as Secretarias e demais órgãos competentes, para que essas famílias sejam reconduzidas ao mercado de trabalho e a programas de assistência social, foi um dos principais assuntos abordados. O vereador Claudiney Marques, vice-presidente da Comissão de Direitos e Garantias Fundamentais da Pessoa Humana da Câmara de Poços, ressalta que é preciso solucionar o problema envolvendo a presença diária de adultos e crianças no aterro sanitário. “Representando a Comissão e, acompanhados de outras autoridades, fizemos uma reflexão coletiva sobre a situação das famílias que frequentam o aterro sanitário. É uma situação preocupante, uma vez que essas 70 famílias estão expostas a todo tipo de risco, não apenas com relação ao momento que estão no local, quando estão junto aos caminhões, mas outros diversos riscos, sem contar a questão sanitária e a insalubridade do lugar”, pontua.
Presidente da Comissão, o vereador Diney Lenon destaca que o intuito da reunião foi Conhecer o que vem sendo feito com relação às famílias e contribuir com ideias e sugestões. “A Comissão foi acompanhar o que os órgãos municipais têm articulado no sentido de garantir às famílias atendimento digno dentro da rede de proteção, dentro das necessidades que elas têm. Ressalto a proposição que apresentamos para que a Promoção de Social e a SEDET formulem uma ação conjunta para atender às famílias e buscar, dentro das políticas públicas existentes, quais encaminhamentos podem ser feitos”, afirma.
Segundo Claudiney, o problema no aterro sanitário envolve outras questões, mas o objetivo da Comissão é discutir medidas de atendimento às famílias. “Preocupa e muito a Comissão a situação que aquelas pessoas estão vivendo e a necessidade urgente de que as autoridades competentes, especialmente a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Promoção Social e Serviços Públicos, possam tomar providências. A comissão assume esse momento e há uma necessidade de refletir intersetorialmente o destino das famílias que vivem da reciclagem de lixo dentro do aterro sanitário e não poderiam estar lá”, declara. Uma próxima reunião foi agendada para o mês de abril, a fim de analisar e debater as medidas colocadas em práticas pelas Secretarias e demais órgãos envolvidos.
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