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Zema sanciona maiores gratificações para o Judiciário, apesar de defender fim de privilégios

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O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), sancionou nesta quinta-feira (7) o projeto de lei que altera a base de cálculo para o terço de férias de juízes e desembargadores (o que pode praticamente dobrar os valores), amplia a possibilidade de novas gratificações e cria novas vagas de desembargador no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

A decisão foi tomada apesar de Zema defender publicamente o fim de privilégios para categorias que o partido dele chama de elite do funcionalismo público.

O deputado estadual Guilherme da Cunha (Novo), da mesma sigla de Zema e da base de governo, criticou mudanças feitas na proposta original, de autoria do TJMG. Segundo ele, as alterações foram realizadas um dia antes da votação na Assembleia Legislativa, às vésperas do recesso parlamentar e transformaram o texto no que ele chamou de “Trem da Alegria”, aumentando privilégios ao Judiciário.

De acordo com o parlamentar, o projeto inicial previa cortes de benefícios considerados indevidos pelo Conselho Nacional de Justiça.

Ao criticar os colegas pela aprovação da proposta, o deputado se indispôs e recebeu como resposta dos pares que, já que o Novo era contra o projeto, o governador poderia vetá-lo, o que não ocorreu.

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