O vereador Lucas Arruda (REDE) encaminhou uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho, na última semana, referente ao não pagamento do adicional de insalubridade aos auxiliares de higienização que atuam em unidades de saúde municipais de Poços de Caldas. De acordo com o parlamentar, o documento foi apresentado após inúmeras tentativas de resolução do problema, através de Requerimentos enviados ao Poder Executivo.
Na denúncia, o vereador cita o artigo 7º, inciso XXIII, da Constituição Federal, que estabelece o adicional de remuneração aos trabalhadores urbanos e rurais para atividades penosas, insalubres ou perigosas. Além disso, o artigo 192 da CLT prevê o adicional com os percentuais definidos, sendo estes 40%, 20% e 10% do salário mínimo, classificando-os como graus máximo, médio e mínimo.
Lucas Arruda afirma que o assunto tomou conta dos Tribunais de todo o país, chegando ao Tribunal Superior do Trabalho. Em maio de 2014, tornou-se obrigatório o pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo aos trabalhadores que exercem a atividade de higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação e a respectiva coleta de lixo. “Em Poços, infelizmente, somente os que entram na Justiça conseguem garantir o direito. Entendemos que, se houve uma decisão favorável na Justiça, o Executivo poderia estender a todos os profissionais. Como isso não está sendo feito, já apresentamos vários Requerimentos, já fizemos vários movimentos com a Prefeitura, e agora encaminhamos essa denúncia na esperança que isso seja resolvido”, declara.
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