A varíola dos macacos é uma doença viral causada pelo mesmo vírus da família da varíola humana (monkeypox), identificado pela primeira vez em um laboratório de primatas não humanos, na Dinamarca, em 1958.
O contágio entre humanos ocorre por meio do contato direto com secreções respiratórias, lesões na pele, fluídos corporais de uma pessoa infectada ou a partir do contato com superfície e/ou objetos recentemente contaminados. “A melhor prevenção é a identificação e isolamento precoce dos casos. Contatos desses pacientes também devem ficar isolados. A vacina para varíola humana é efetiva, porém não está disponível no Brasil” explica a infectologista da Unimed Poços, Lívia Vitale.
Sintomas
Os principais sintomas da varíola dos macacos são:
- febre
- dor de cabeça
- dores musculares
- dor nas costas
- gânglios (linfonodos) inchados
- calafrios
Exaustão
Geralmente, de um a três dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, que costuma começar no rosto e se espalha para diversas partes do corpo. “Se não tratada, a doença pode gerar uma infecção secundária das lesões de pele, podendo levar a celulite e pneumonia. Em casos de acometimento de córnea, há risco de perda de visão e, mais raramente, encefalite pelo vírus” afirma Lívia.
Isolamento
Pacientes com suspeita da doença devem notificar as autoridades de saúde e ficar em isolamento, em um local com boa ventilação natural. É recomendado que ambientes comuns, como banheiro e cozinha, fiquem com janelas abertas. Caso more com outras pessoas, deve-se usar a máscara cirúrgica bem ajustada e protegendo a boca e o nariz. A pessoa só deve sair do isolamento aproximadamente 21 dias após o início dos sintomas ou o desaparecimento das lesões.
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