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Unicamp, USP e UFPE chancelam a segurança das urnas eletrônicas

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Depois de três meses de investigação, especialistas da Unicamp, USP e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) entregaram nesta quinta-feira,25, ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) as conclusões sobre os códigos-fonte do sistema eletrônico de votação e o modelo UE2020 da urna eletrônica, que será usada pela primeira vez nas eleições deste ano.

As instituições atestaram a segurança e a auditabilidade dos sistemas e dos equipamentos que irão registrar os votos dos brasileiros em outubro.

Os especialistas do Instituto de Computação (IC) da Unicamp trabalharam sobre os códigos-fonte do sistema eletrônico de votação e concentraram as  investigações em quatro pontos: a votação paralela, que é realizada em uma parcela das urnas; o algoritmo empregado para armazenar votos no Registro Digital de Votos; o app Vota, de controle da urna, e se houve o emprego recomendável das rotinas criptográficas.

Esses quatro itens dizem respeito ao processo de votação propriamente dito. “Dentre os tópicos examinados, que consideramos sensíveis, nada foi encontrado que possa colocar em dúvida a integridade e confiabilidade do código-fonte da urna eletrônica brasileira nos aspectos que compõem o objeto do presente trabalho”, diz o relatório final da Unicamp, assinado pelo professor Ricardo Dahab, diretor-geral de Tecnologia da Informação e Comunicação da Unicamp.

Depois de três meses de investigação, especialistas da Unicamp, USP e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) entregaram nesta quinta-feira (24) ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) as conclusões sobre os códigos-fonte do sistema eletrônico de votação e o modelo UE2020 da urna eletrônica, que será usada pela primeira vez nas eleições deste ano.

As instituições atestaram a segurança e a auditabilidade dos sistemas e dos equipamentos que irão registrar os votos dos brasileiros em outubro.

Os especialistas do Instituto de Computação (IC) da Unicamp trabalharam sobre os códigos-fonte do sistema eletrônico de votação e concentraram as  investigações em quatro pontos: a votação paralela, que é realizada em uma parcela das urnas; o algoritmo empregado para armazenar votos no Registro Digital de Votos; o app Vota, de controle da urna, e se houve o emprego recomendável das rotinas criptográficas.

Esses quatro itens dizem respeito ao processo de votação propriamente dito. “Dentre os tópicos examinados, que consideramos sensíveis, nada foi encontrado que possa colocar em dúvida a integridade e confiabilidade do código-fonte da urna eletrônica brasileira nos aspectos que compõem o objeto do presente trabalho”, diz o relatório final da Unicamp, assinado pelo professor Ricardo Dahab, diretor-geral de Tecnologia da Informação e Comunicação da Unicamp.

UE2020: a nova urna eletrônica

A análise do modelo 2020 da urna eletrônica pelo Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EP-USP) foi realizada no âmbito do Teste Público de Segurança (TPS), objeto de termo de cooperação específico, cuja etapa final aconteceu em maio de 2022.

De acordo com o coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, Rafael Azevedo, o conjunto de testes garante a segurança do processo eleitoral.

Neles, a UE2020 foi exposta aos mesmos ataques executados em todos os TPS anteriormente já realizados. O Larc concluiu que o novo modelo preserva todas as proteções existentes nas versões anteriores, dotadas de hardware de segurança, criando um cenário similar de resistência a invasões quando utilizadas. Em nenhum teste de segurança foi possível alterar o destino e a integridade de uma votação.

Os especialistas do Larc também afirmaram que o software da urna é maduro do ponto de vista de segurança e que aplica as técnicas de criptografia e assinatura digital de maneira correta. Além disso, observaram que o Registro Digital do Voto (RDV) foi construído de  modo a garantir o sigilo do voto.

A realização do TPS especialmente para o modelo 2020 da urna eletrônica decorre de sugestão feita pelo Ministério da Defesa e pelas Forças Armadas no âmbito dos trabalhos da Comissão de Transparência nas Eleições (CTE).

Pernambuco

Os trabalhos da Universidade Federal de Pernambuco não identificaram problemas no funcionamento dos softwares analisados, muito menos falhas que demandem correções ou alterações na versão do sistema que será utilizado em 2022. Os pesquisadores fizeram sugestões que “podem ser avaliadas pela equipe do TSE para possível adoção em um próximo ciclo, sem que haja prejuízo para o funcionamento do ciclo em curso”. As sugestões são relativas a padronizações no código-fonte e eventual geração automática de testes no intuito de aumentar a sua cobertura.

Fonte: Unicamp e informações do TSE

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