A tecnologia encurtou distâncias, eliminou tarefas manuais burocráticas, permitiu a análise ágil de demandas repetitivas e propiciou uma gestão mais qualificada do acervo de processos, imprimindo mais agilidade à Justiça. Mas, há outro lado, que emergiu junto à informatização: a proliferação de golpes cibernéticos.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) tem recebido relatos de tentativas de golpes online com o uso do nome e da logomarca do TJMG ou de varas judiciais. Com a utilização de dados públicos de processos, golpistas entram em contato com cidadãos — geralmente, partes de ações judiciais — e veiculam informações falsas, por meio de mensagens enviadas por e-mail ou aplicativos, como WhatsApp.
Clique aqui e participe do grupo de notícias da Onda Poços no WhatsApp 📲
“O Judiciário mineiro informa à população que não envia mensagens por e-mail ou com uso de aplicativos de mensagens ou redes sociais com solicitação de pagamentos de qualquer natureza, tampouco com pedidos de dados bancários ou compartilhamento de telas com dados sensíveis”, informou o juiz auxiliar da Presidência Marcelo Fioravante, coordenador de Segurança Institucional do TJMG.
Mensagens enviadas pela Justiça estadual de Minas, em casos previstos em lei, referem-se unicamente à prática de atos de comunicação com as partes do processo, tais como intimações, envio de links para audiências e remessa de decisões judiciais.
De acordo com o magistrado, em caso de recebimento de qualquer comunicação atribuída ao TJMG e suas comarcas, é importante confirmar a veracidade das informações diretamente com o advogado, caso esteja representado judicialmente, ou, se o cidadão ou cidadã tiver facilidade, dirigir-se ao fórum local.