Uma força tarefa foi criada para analisar os casos de pacientes com a síndrome nefroneural que teriam sido contaminados após ingerirem a cerveja Belorizontina. Segundo nota divulgada pela Secretaria Estadual de Saúde, foram 11 casos suspeitos sendo que um veio a óbito. Os demais seguem em tratamento. Até o momento, ficaram prontos os resultados de exames sanguíneos de 4 pacientes internados, realizados pela Polícia Civil. Existia a substância dietilenoglicol nas amostras de sangue. Novos lotes da cerveja, produzida pela Backer, continuam em análise. Com a descoberta da substância, um novo protocolo clínico para intoxicação por dietilenoglicol visando o tratamento dos pacientes foi divulgado para profissionais da saúde.
No caso de sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal associada à redução do volume urinário e tenha ingerido cerveja da marca Backer nas últimas 72 horas, a orientação é procurar um serviço de pronto atendimento para avaliação.
Ainda de acordo com a nota de esclarecimento, consumidores que possuem a cerveja Belorizontina e desejarem se desfazer do produto podem encaminhá-lo aos Procons municipais, no caso das cidades do interior do Estado. Em Poços, o Procon pode ser acionado pelo 3697-2844 ou pelo e-mail [email protected].
No Diário Oficial da União, a Resolução De Nº 103 de 10 de janeiro de 2020, determina a proibição de venda dos lotes L1 1348 e L2 1348, da cerveja Belorizontina. Um terceiro lote, L2 1354, também teria sido contaminado por monoetilenoglicol. As investigações continuam. Denúncias anônimas de comercialização do produto podem ainda ser feitas ao Procon, pelo aplicativo e-Ouve ou à Vigilância Sanitária, pela Ouvidoria Municipal de Saúde, no 0800-283-0324. A Vigilância Sanitária do município já informou os estabelecimentos que comercializam produtos desta natureza e reitera que também permanece em alerta, para o esclarecimento de dúvidas e ações necessárias.