Um homem, se passando por agente de endemias, tentou entrar na casa de uma estudante nesta terça-feira, 2.
Segundo a denúncia recebida pela Secretaria Municipal de Saúde, uma estudante universitária de 22 anos, que prefere não se identificar, fez o relato por telefone. “Hoje cedo eu estava trabalhando, quando bateu um homem aqui em casa. Eu atendi, era um homem alto, aparentando uns 30 anos, que estava com uma camiseta vermelha e preta e falou que era da dengue, que era da Prefeitura e que precisava entrar para ver se aqui tinha algum foco de dengue. Aí eu vi que ele não tinha uniforme, não tinha identificação nenhuma. Fiquei com medo, comecei a fechar o portão e ele colocou a mão pra segurar. Ele falou que se eu não deixasse ele entrar, eu não estaria colaborando com a campanha. Mesmo assim dei bom dia e fechei a porta. Tenho certeza de que não é a equipe, porque eles vem sempre uniformizados e são sempre educados, não é este tipo de abordagem. Achei importante divulgar, porque uma pessoa de mais idade ou até desatenta, pode deixar alguém assim entrar em casa e fazer alguma maldade”, informou a jovem, moradora do bairro Santa Rosália.
RETRATAÇÃO: ERRAMOS AO COLOCAR A FOTO ABAIXO NA CAPA DA REPORTAGEM QUANDO A MESMA FOI PUBLICADA. SENDO ASSIM, PEDIMOS DESCULPAS AOS FAMILIARES DO SERVIDOR.
De acordo com o coordenador da Vigilância Ambiental, Jorge Miguel Ferreira do Lago, o procedimento adotado pela estudante foi o correto. “Ela teve uma atitude muito adequada, ela viu que não estava identificado, que não tinha uniforme, que não tinha crachá, ela não deixou entrar na residência e é exatamente isso o que a gente recomenda, não deixar entrar se a pessoa não estiver devidamente identificada. Colete, bolsa e crachá são de uso obrigatório dos agentes. Normalmente em cada bairro, é o mesmo agente que passa, então a população já está acostumada com esta pessoa, já tem este vínculo. Mas se for uma pessoa diferente também, o que pode acontecer, quando fazemos mutirão ou um trabalho mais intenso no bairro, ainda assim, se o morador tiver dúvidas, ele pode e deve entrar em contato com a Vigilância Ambiental no 3697-5977, para confirmar a identificação do agente. Tendo dúvidas é fundamental não abrir a porta”, alertou Jorge Miguel.
O contato também pode ser feito pela Ouvidoria Municipal de Saúde, no 0800-283-0324, de segunda a sexta, das 8h às 17h, com ligação gratuita.
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