ONDA POÇOS

Produção de insetos destinada à sustentabilidade é realizada pela UNIFEOB

Compartilhe nas redes sociais

Uma fazenda de insetos destinada à sustentabilidade, está em desenvolvimento pela Unifeob em São João da Boa Vista-SP, cidade que fica a menos de 40 minutos de Poços de Caldas.

O projeto teve início quando João Otávio Bastos, executivo de Redes e Parcerias na UNIFEOB, fazia um curso na França. Durante as atividades foi apresentada uma nova forma de proteína animal originalizada em Singapura.

Localizada em uma ilha e com a preocupação de suprir a alimentação, o país gerou a produção da fazenda vertical. A ideia era a produção em grande quantidade sem a necessidade de usar muito espaço.

De acordo com João Otávio, além da nova forma de produção, o surpreendente é a grande quantidade de proteína produzida pelos insetos. “Desde a palestra, essa informação ficou na minha cabeça que um dia eu precisava plantar isso, pois com certeza esse vai ser o futuro da alimentação. A ideia não é substituir, mas sim complementar algo que possa suprir a população do nosso país”.

Foi então, que ele junto a Unifeob deram início a produção de insetos em São João da Boa Vista. O diferencial é a redução de espaço, água, resíduos e gás, já que para produzir um quilo de proteína animal são utilizados 10 mil litros de água e para um quilo de inseto é necessário apenas um litro de água.

Além da redução, podemos fazer a comparação em relação à proteína. Em um determinado peso, a larva contém duas vezes mais proteínas do que a carne do boi.

O projeto da Unifeob conta com estudantes dos cursos de engenharia agronômica e ciências biológicas que acompanham desde o início do processo de reprodução até o abate.

De acordo com os estudantes, para concluir todo o processo de nascimento das larvas à fase adulta são necessários de dois a três meses.

A partir desta fase, os insetos são divididos, alguns vão para o abate e outros para reprodução para início de novo processo.

Os destinados ao abate são revertidos em diversos produtos como ração e petisco animal, cosméticos, adubação entre outros. O consumo humano ainda não está autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas as pesquisas apontam que logo será legalizado.

Receba as notícias através do grupo oficial do jornalismo da Onda Poços no seu WhatsApp. Não se preocupe, somente nossos administradores poderão fazer publicações, evitando assim conteúdos impróprios e inadequados. Clique no link –> https://chat.whatsapp.com/FVCm1orrRtrK4A2WuVeYf6