Ex-funcionários da antiga prestadora de serviços médicos da cidade de Poços de Caldas realizaram uma manifestação na primeira sessão da Câmara Municipal em 2025. Eles exigem o pagamento de verbas rescisórias após o encerramento do contrato. A Prefeitura transferiu a gestão desses serviços para a Santa Casa local e alega que a responsabilidade pelo acerto trabalhista é da empresa anterior.
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Segundo José Ricardo de Deus, ex-funcionário, o movimento foi feito para cobrar as autoridades locais pelo pagamento. “O prefeito faltou com a palavra e precisamos desse acerto para a rescisão e seguro desemprego. O pagamento referente a dezembro foi feito, mas com um mês de atraso, quando famílias passaram fome e necessidade.”
Os manifestantes reivindicam o pagamento imediato de seus direitos trabalhistas. Já a administração municipal mantém sua posição de que a quitação das verbas rescisórias deve ser realizada pela antiga prestadora de serviços. A situação permanece em impasse.
Wesley Carvalho Silva, ex-funcionário do setor de obras, afirma: “Viemos reivindicar nossos direitos. Acredito que deveriam ter feito antes uma analogia melhor. Foram feitas muitas promessas durante o período eleitoral que não foram cumpridas.”
Recentemente, o prefeito Paulo Ney e o vice-prefeito Dr. Eduardo Januzzi anunciaram o depósito de R$ 1 milhão e 188 mil reais na conta da empresa OS. O valor deve ser utilizado para saldar os pagamentos dos funcionários regime CLT contratados pela empresa referentes ao mês de dezembro de 2024 e alguns dias de janeiro de 2025.
A prefeitura de Poços de Caldas anunciou um novo convênio com a Irmandade do Hospital Santa Casa de Poços de Caldas para garantir a continuidade dos serviços de saúde no município.