A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou a primeira morte por chikungunya neste ano, ocorrida na cidade de Arceburgo, no Sul de Minas. A vítima, uma idosa entre 80 e 89 anos, apresentava comorbidades, conforme informado pelo órgão estadual.
Além desse óbito confirmado, o Estado segue investigando uma outra morte suspeita de chikungunya. Até a última quarta-feira (5), Minas Gerais registrou 2.174 casos prováveis da doença, com Uberlândia, no Triângulo Mineiro, liderando o número de ocorrências com 1.301 casos.
Em relação à dengue, o Estado contabilizou duas mortes confirmadas e investiga outras 13 mortes suspeitas. O total de casos prováveis de dengue chegou a 22.710. Já a zika vírus teve dois casos confirmados e 11 em investigação, sem registros de óbitos.
Poços de Caldas
Em 2025, Poços de Caldas registrou dois casos confirmados de chikungunya, mas ainda não há confirmações de zika e chikungunya.
O que é a febre chikungunya?
A febre chikungunya é uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, principalmente pelas fêmeas infectadas. A infecção pode ter um curso crônico em muitos casos, sendo a principal característica a dor intensa nas articulações, que pode afetar a locomoção e as atividades diárias do paciente. Em alguns casos, os sintomas podem persistir por meses ou até anos, limitando a qualidade de vida.
Os sintomas mais comuns da chikungunya incluem febre alta, dores musculares, dor de cabeça, fadiga, náusea e manchas avermelhadas na pele, além das fortes dores nas articulações, conhecidas como poliartralgia, que são a principal diferença em relação à dengue. Caso apresente algum desses sintomas, é importante procurar atendimento médico em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e evitar o uso de medicamentos sem orientação profissional.
Prevenção
A principal forma de prevenção é o controle do mosquito Aedes aegypti, combatendo criadouros de forma constante e eliminando locais onde a água possa se acumular, como pneus, garrafas e caixas d’água destampadas. A colaboração de toda a população é essencial para prevenir a proliferação do mosquito e proteger a saúde pública.