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Polícia Militar e Afas lançam campanha Farda Solidária

Foto: PMMG / Divulgação

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A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e a Associação Feminina de Assistência Social e Cultura (Afas) lançaram a campanha Farda Solidária. A iniciativa, que integra as comemorações dos 250 anos da PMMG, tem por objetivo fortalecer projetos sociais, especialmente os voltados às mulheres vítimas de violência e jovens em situação de vulnerabilidade.

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O ato de solidariedade será realizado por meio da arrecadação voluntária, junto ao público interno, de camisas, gandolas e calças do fardamento que não estão mais em uso. Os materiais serão utilizados na confecção de acessórios como bolsas, sacolas e almofadas.

A cerimônia de lançamento aconteceu no auditório da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos (EFAS), em Belo Horizonte, e contou com as presenças da presidente da Afas, Mirela Cristina Ribeiro Garcia, do comandante-geral da PMMG, coronel Frederico Otoni Garcia, do chefe do Estado-Maior da PMMG, coronel Maurício José de Oliveira, além de representantes do Poder Judiciário, da PMMG, da Polícia Penal e da sociedade civil organizada.

De acordo com a presidente da Afas, o projeto social da associação surgiu com a finalidade de ajudar as famílias militares em momentos de vulnerabilidade e, a partir da construção dessa história, várias oportunidades foram surgindo, entre elas, o trabalho com as fardas.

“Nossa equipe Afas está em festa por participar desse momento. Conseguimos apoiar tanto a sociedade quanto a família militar com projetos sociais que permitem que as pessoas possam, não somente gerar um produto, mas também ter novas oportunidades de trabalho. As fardas velhas e impróprias para o uso passam a ser matéria-prima nas mãos das artesãs”, destacou.

Segundo o diretor de Comunicação da PMMG, coronel Flávio Santiago, a reutilização das fardas atende também a uma demanda de sustentabilidade.

“Buscamos um mundo mais sustentável para nossos filhos e netos. Fazer com que nossas fardas sejam recicladas e que favoreçam ações não governamentais, inclusive algumas em que mulheres vítimas de violência doméstica precisam de fonte de renda para sair de um relacionamento tóxico, é muito gratificante”, afirmou.