A Polícia Civil de Minas Gerais divulgou o resultado do laudo pericial sobre o acidente com o Teleférico de Poços de Caldas. O resultado foi apresentado em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (24).
“Não houve um acoplamento total do cabine ao cabo de sustentação. No pendural dela, que é aquela parte de cima que parece um gancho, temos algumas marcas de desgaste que foram provocados naquela data, por causa do atrito entre o cabo e o pendural, mostrando que primeiro ocorreu um desacoplamento parcial do cabo, movendo-se sobre a cabine, e logo em seguida um desacoplamento total, ocasionando a queda”, explica a perita criminal Valdirene de Andrade Barbosa Guilherme.
Segundo a chefe da Seção Técnica Regional de Criminalística de Poços de Caldas, Ana Paula Reis de Carvalho, a cabine havia saído do Complexo do Cristo Redentor e descia em direção ao Centro, porém em sentido contrário ao utilizado pelos turistas. Essa movimentação inversa é comum somente em casos de manutenção.
Ainda de acordo com a PCMG, ainda não é possível afirmar se houve falha técnica ou humana antes da queda da cabine.
“Por enquanto não é possível afirmar se houve falha humana ou técnica. Por isso, as investigações seguem com o depoimento do servidor Miguel Albano de Almeida Filho, de 59 anos, que estava na cabine, e de todas as outras pessoas envolvidas”, explicou o delegado regional, Gustavo Manzoli.
De acordo com o secretário de Turismo, Ildeu Pereira, mesmo liberado para funcionamento, o teleférico vai continuar fechado até a conclusão das investigações.
Por: Matheus Luis