Após três anos da morte da maquiadora Daniele Aparecida Capelari Plachi, de 33 anos. A Polícia Civil de Minas Gerais chegou a conclusão que a morte em uma cachoeira em Bandeira do Sul, aponta para um crime de feminicídio e não um acidente. O suspeito de 27 anos, na época noivo da vítima foi preso nesta quarta-feira,22. O rapaz foi encontrado em um bar de Poços de Caldas e já está preso à disposição da Justiça.
O caso
Daniele morreu em novembro de 2016. No dia, o casal estava a passeio, segundo a versão apresentada pelo noivo, quando foram tirar uma foto, ele caiu na água e Daniele tentou ajuda-lo, mas se afogou. De acordo com o delegado Tales de Souza Moreira, a equipe responsável pela investigação, por meio dos elementos obtidos, incluindo diversos depoimentos, laudos periciais e reconstituição dos fatos pela perícia criminal, conseguiu demonstrar as contradições do investigado.
Conforme o Delegado, durante as apurações foi levantado que o relacionamento mantido com a vítima era conturbado e que o investigado seria ciumento e possessivo. “Além disso, o celular da vítima foi periciado no Instituto de Criminalística da PCMG e não foram encontradas ‘selfies’ do casal, como alegado pelo investigado. Diversas outras contradições levaram à conclusão pelo homicídio e não apenas um acidente”, explica Moreira.
A investigação foi realizada pela equipe da Polícia Civil em Campestre. O inquérito policial foi concluído com indiciamento do suspeito pelo crime de feminicídio, qualificado pelo afogamento. O procedimento já foi encaminhado à Justiça para providências cabíveis.