Novamente, produtores rurais que estavam utilizando água do Ribeirão da Serra, para suas plantações, sem autorização, foram autuados pela Polícia Militar do Meio Ambiente em conjunto com o DMA (Departamento de Meio Ambiente), na última sexta-feira (7).
Esta ação ilegal tem sido recorrente, prejudicando muito os serviços do DMAE e comprometendo o abastecimento de água do município. No Ribeirão da Serra, são captados cerca de 50 litros por segundo. Para atender a Zona Leste é necessário, de aproximadamente, 270 litros de água por segundo, contudo, a vazão de água da ETA I, que abastece 34 bairros da região, estava em torno de 165 a 170 l/s.
“Poços de Caldas está passando por uma estiagem, sem previsão de chuvas até novembro, com redução de precipitação em torno de 40%, menor que o ano passado, podemos ter dificuldades da matéria prima para o abastecimento” afirmou o gerente da divisão de engenharia e operação, Rodopiano Marques.
Para captação legal de água, o produtor precisa ter uma outorga concedida pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).
O departamento tem trabalhado junto às autoridades ligadas ao meio ambiente e buscando, através dos órgãos competentes, inclusive com o apoio do Ministério Público, a resolução desse problema, para coibir essa prática ilegal e predatória.
Por meio da Polícia Militar do Meio Ambiente, foram lavradas 4 multas por intervenção irregular em área de preservação permanente, mais a falta de outorga, com paralisação da irrigação. A vazão da ETA I foi reestabelecida.
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