Segundo o delegado responsável pela investigação, Thiago Henrique do Nascimento Moreira, “os criminosos, com o dinheiro obtido com os crimes, ostentavam vida luxuosa nas redes sociais, mesmo sem qualquer renda lícita a justificar seu estilo de vida”.
Diante dos elementos de prova coletados, a PCMG representou pela prisão cautelar e pelo bloqueio de bens dos envolvidos, medidas esta que, após analisadas pelo Ministério Público, foram deferidas pela Justiça da comarca de Poços de Caldas.
Com as ordens judiciais, foi deflagrada a operação Contragolpe, com o apoio da Polícia Civil de São Paulo, para o cumprimento de mandados de buscas e apreensão, prisão cautelar e bloqueio de bens, nas cidades paulistas de Indaiatuba e Salto, e em Cuiabá, no Mato Grosso.
No total, foram bloqueados cerca de R$7 milhões, adquiridos com dinheiro oriundo dos crimes.
Com o avanço das investigações, foi identificado que os criminosos possuíam milhares de dados cadastrais de correntistas de instituições bancárias de todo o Brasil, dos quais centenas se tornaram vítimas do grupo criminoso.
Dezesseis pessoas foram presas e se encontram no sistema prisional à disposição da Justiça. Elas respondem pelos crimes de furto qualificado, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas podem atingir os 28 anos de reclusão.
O dinheiro e bens apreendidos em poder dos investigados deverão ser utilizados pela Justiça para ressarcir as vítimas dos golpes.
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