Um mutirão de coleta de DNA será realizado em Poços de Caldas e mais 18 cidades de Minas Gerais de 14 a 18/6. A ação faz parte do Projeto de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, lançado nesta terça-feira (25/5).
As coletas serão realizadas no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, e nos Postos Médico Legais de Poços e das seguintes cidades: Betim, Vespasiano, Juiz de Fora, Uberaba, Lavras, Divinópolis, Governador Valadares, Uberlândia, Patos de Minas, Montes Claros, Ipatinga, Barbacena, Curvelo, Teófilo Otoni, Unaí, Pouso Alegre e Sete Lagoas.
O trabalho, no entanto, é contínuo, como destaca o perito Higgor Dornelas. “A ideia de datar uma semana é propor visibilidade para atingirmos o maior número de pessoas”, diz.
Boletins
Em caso de desaparecimento no interior, a competência investigativa é da delegacia de onde o fato ocorreu. Todas as unidades da PCMG, de comarcas, municípios ou regionais, no interior, têm atribuição para investigar os casos de desaparecimento locais. O cidadão também pode optar pelo registro por meio da Delegacia Virtual (delegaciavirtual.sids.mg.gov.br). O atendimento presencial na DRPD é realizado das 8h30 às 18h30.
A partir do desaparecimento, há ações como confecção de cartaz, emissão de alerta e é iniciada a investigação.
Desaparecimentos
Segundo dados da Sejusp, nos últimos seis meses, 499 pessoas desapareceram em Belo Horizonte, sendo localizadas 449. No interior, para o mesmo período, o número de desaparecimentos é de 2.213, com 1.223 pessoas encontradas.
Importante destacar que em Minas Gerais há relevante subnotificação em relação aos registros de pessoas localizadas. Assim, o número de pessoas localizadas não reflete necessariamente a realidade.
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