Uma plantação de pitaia na residência de um casal na zona sul de Poços de Caldas, chama a atenção. A pitaia é um cacto perene e trepador, que necessita de tutoramento para dar apoio às brotações e ao crescimento da planta, que tem estruturas pesadas. Podem ser mourões de madeira, concreto ou tronco de árvores, tendo em cima um suporte do mesmo material, ou ferro ou pneus como opções. Na casa da Helena e do Carlos, a plantação tomou conta dos muros e do quintal.
A fruta está entre as diversas frutas exóticas, que não são mais novidade, mas continuam chamando a atenção em bancas de feiras, hortifrutigranjeiros, supermercados e mercearias, a aparência peculiar de várias delas.
A fruta tem baixo teor calórico e é rica em fibras, com excelentes qualidades digestivas. A cor da polpa pode ser roxa, vermelha ou branca, dependendo da espécie, com os tons de vermelho e amarelo das cascas e as formas variadas do fruto. Inclusive, a beleza da planta, cujas flores vistosas se abrem à noite em posição ereta, permite que ela seja também utilizada para fins ornamentais.
Apesar de fácil, resistente a doenças e pragas e possível de ser realizado em todas as regiões do país, o cultivo de pitaia exige cuidados com solo, irrigação, adubação, polinização e controle de pragas e doenças, sobretudo em pomares de escala comercial, prática que ocorre há apenas cerca de 20 anos no Brasil.
Atualmente, a produção se destaca nos Estados de São Paulo, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Pará e Mato Grosso, além do Distrito Federal.
Conhecida mundialmente como dragon fruit, ou fruta-do-dragão, a pitaia é originária do continente americano. Existem evidências de que o Cerrado, incluindo as áreas de transição com outros biomas, é um centro de dispersão de pitaias, sendo comum na região encontrar em estágio nativo a popularmente chamada pitaia-do-cerrado, ou saborosa (Selenicereus setaceus).
Outras espécies cultivadas comercialmente incluem a pitaia-vermelha de polpa branca (Hylocereus undatus), a pitaia-vermelha de polpa vermelha (Hylocereus costaricensis) e a pitaia-amarela (Selenicereus megalanthus).
Receba as notícias através do grupo oficial do jornalismo da Onda Poços no seu WhatsApp. Não se preocupe, somente nossos administradores poderão fazer publicações, evitando assim conteúdos impróprios e inadequados. Clique no link abaixo: