Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), aponta que nos últimos 12 meses, cerca de 7,2 milhões de consumidores sofreram alguma fraude em instituições financeiras. A pesquisa foi realizada em parceria com a Offerwise Pesquisas.
O levantamento aponta os principais golpes sofridos pelos consumidores. 6% dos entrevistados informaram que o principal golpe sofrido foi a clonagem do cartão de crédito e/ou débito o que representa, em seguida pela compra de produtos em anúncios falsos postados em redes sociais clonadas de amigos e/ou conhecidos que atingiu 4% dos consumidores, as transações financeiras na conta bancária sem autorização afetaram 3% dos entrevistados (3%), assim como emissão de cartões de crédito sem autorização usando documentos falsos, perdidos ou roubados e empréstimo do nome sem autorização usando documentos falsos, perdidos ou roubados.
“O consumidor brasileiro está cada vez mais habituado a utilizar a tecnologia no dia a dia. O PIX é um exemplo disso. Mas é importante se manter atento, evitar clicar em links desconhecidos, enviar documentos para pessoas que não conhece independente da história que contarem e sempre conferir informações antes de fazer uma transferência’, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.
Depois do ocorrido, as principais medidas para resolver a situação foram o contato com a administradora do cartão (29%); boletim de ocorrência (26%) e negociação com a empresa, instituição financeira ou pessoa onde sofreu a fraude para reaver valores ou reparar danos (24%). 34% dos consumidores afirmam não ter conseguido recuperar o dinheiro perdido com a fraude.
De acordo com o estudo, a maioria (61%) conseguiu recuperar o dinheiro, sendo que 34% recuperaram o valor total perdido no golpe e 18% obtiveram ainda um valor a mais por dano moral. No entanto, 34% não recuperaram o dinheiro.
Além das perdas financeiras, um dos danos sofridos foi a restrição ao crédito: 25% que sofreram alguma fraude ficaram com o nome negativado. E 30% relataram que foi preciso acionar a Justiça para resolver o problema.
A contratação de um advogado ou uma empresa foi mencionada por 34% dos que sofreram algum tipo de fraude.
A maioria (55%) acredita que as instituições financeiras (bancos, administradoras de cartões e financeiras) deveriam ter ações para coibir o problema das fraudes. Além desses, 31 % acreditam que deveria haver uma atuação do Banco Central. O governo (31%) e os próprios consumidores (27%) também foram mencionados.
Fonte: CNDL
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