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Perícia afirma que charretes não provocam maus-tratos, mas aponta melhorias

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Foi concluído o laudo pericial sobre a atividade de tração de charretes em Poços de Caldas, realizado a pedido do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A perícia, conduzida em fevereiro deste ano, não encontrou evidências de maus-tratos aos cavalos envolvidos, que apresentaram boa condição física e de saúde.

Durante a análise, foram avaliadas as condições físicas dos animais, o estado das charretes, os trajetos percorridos e o histórico de vacinação, além de outros exames necessários para verificar o bem-estar dos cavalos. A perita, acompanhada de uma equipe multidisciplinar composta por veterinários, representantes de uma ONG e charreteiros locais, emitiu recomendações para aprimorar as condições dos animais, incluindo melhorias na infraestrutura e ajustes no manejo nutricional e no ferrageamento.

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Em sua conclusão, a perita afirmou que “diante dos achados periciais, conclui-se que a atividade em questão não configura, de maneira geral, maus-tratos, mas há a necessidade de aprimoramentos estruturais e manejáveis para garantir melhores condições aos equinos envolvidos.”

A perita também destacou que, “embora haja uma tendência evolutiva para a substituição desse tipo de atividade baseada no trabalho animal, uma eventual proibição ou suspensão abrupta das charretes pode acarretar sérios riscos ao bem-estar desses equinos.”

O laudo foi elaborado com a finalidade de garantir que os cavalos que desempenham esse trabalho em Poços de Caldas sejam tratados com o devido cuidado e atenção.