A Polícia Civil deflagrou, nesta quarta-feira,24, a operação Odisseia e prendeu oito pessoas no Sul de Minas. Ao todo, foram cumpridos 13 mandados, entre prisão e busca e apreensão, nas cidades de Nova Resende, Campestre e Alfenas. A operação, com atuação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da PCMG, contou com apoio do Ministério Público (MP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e da Polícia Militar (PM) na região.
Pela Polícia Civil, a investigação é da Delegacia Especializada de Antissequestro, pertencente ao Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), e teve início com a apuração do crime de extorsão mediante sequestro na modalidade “sapatinho”. O crime ocorreu em Nova Resende, no início de fevereiro deste ano. Os suspeitos fizeram uma funcionária de instituição bancária da cidade e a família dela de vítimas (três adultos e duas crianças, de 7 e 8 anos), ocasião em que subtraíram do banco quase R$ 245 mil.
“Até o momento, as investigações identificaram oito suspeitos envolvidos, dos quais um já havia sido preso em flagrante e outro estava com a prisão preventiva decretada”, afirma a delegada Fabíola Oliveira, responsável pelo inquérito policial. Do total de investigados, sete são homens, com idades entre 24 e 34 anos, e uma mulher, de 27. A maioria é investigada por outros crimes.
Prisões
Na manhã desta quarta-feira,, foram cumpridos seis mandados de prisão temporária e sete mandados de busca e apreensão. Segundo a delegada, na terça-feira,23, foram presos dois suspeitos e, para evitar fuga dos demais, as equipes da Delegacia Especializada de Antissequestro se deslocaram para o Sul de Minas e, com a PM e o Gaeco da região, efetuaram a prisão dos demais envolvidos.
“As prisões ocorreram em Botelhos, Campestre, Alfenas e Nova Resende. E tem mais um mandado de prisão a ser cumprido de suspeito em decorrência de outro fato”, informa Fabíola. De acordo com o comandante da PM, Ricardo Geraldo Viana, a prisão de ontem foi de um suspeito com mandado de prisão em aberto. “Possível liderança no grupo criminoso”, frisa.
Integração
O promotor Paulo Frank, do Gaeco de Nova Resende, explica o motivo da participação do MP. “A atuação conjunta é pela complexidade do caso e possível existência de organização criminosa que vem atuando na região, para comprovar vínculo associativo e permanente do crime de sapatinho”, pondera.
A promotoria ainda elogia o trabalho integrado. “Quero parabenizar toda a equipe empenhada. As instituições atuaram de forma articulada, com troca de informações, que redundou no trabalho muito bem-feito”, destaca o promotor André Silvares. Já o promotor Claudio Marins lembra da participação e do apoio do Poder Judiciário para o sucesso da ação em prol da sociedade.
A operação envolveu cerca de 60 policiais, entre civis, militares e penais, além da participação de um promotor. Foram empenhadas 15 viaturas da PCMG e da PM.
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