Onda Insight, o quadro que toda semana traz um assunto diferente, aproveitou o contexto do Agosto Dourado, o mês que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação, e em homenagem ao dia da Gestante, no último dia 15 de agosto, trouxe um bate papo cheio de reflexão e informação.
Para debater sobre o tema, a convidada foi Gislene Barbosa, mãe, lactante, dentista atuante no SUS há 12 anos e uma grande estudiosa sobre questões de saúde pública que afetam as mulheres na atualidade.
De acordo com a (OMS) Organização Mundial da Saúde e a (Unicef) Fundo das Nações Unidas para a Infância, por ano, cerca de seis milhões de vidas são salvas por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.
Nós sabemos que o leite materno é o melhor alimento do mundo, sabemos também da importância de falar e incentivar o ato de forma sincera e sem filtros, pois quando nós vemos a linda cena de uma mãe amamentando em um momento mágico, podemos achar que é algo simples e natural, o que para algumas mamães pode até ser, porém, não é raro encontrar várias outras mães que desistem de amamentar por falta de apoio e de informação.
A profissional da saúde que vivencia na prática e contribui com a sociedade sobre a conscientização do assunto, falou dos desafios e dificuldades da maternidade e que apesar do amor incondicional ao filho, doses de paciência e resiliência são fundamentais neste período.
Transformações na rotina e no corpo, na forma de pensar e agir, mudanças físicas e emocionais acontecem, assim, “desromantizar” a maternidade é importante para que cada vez mais mulheres possam fazer uma escolha consciente.
Gislene esclarece que precisamos incentivar, ajudar e informar principalmente na fase da gestação sobre as demandas e desafios para um preparo prévio da futura mamãe. Comenta sobre a importância do apoio dos familiares, do companheiro, da comunidade em geral, e alerta também sobre as comparações irreais com relação aos padrões intangíveis e comerciais das redes sociais.
Não existe receita, cada gestação é única, cada bebê é único, cada mulher tem seu biotipo e um primeiro passo para restabelecer a autoestima é valorizar esse processo rico de descobertas, erros e aprendizados e pedir ajuda quando necessário é fundamental.
Para cuidar do outro, primeiro é preciso cuidar de si. E isso não tem nada a ver com egoísmo. Uma mãe mais feliz com certeza vai criar um filho muito mais feliz também.
Gerar, amamentar e cuidar de um filho não é uma jornada simples, mas é linda e sagrada!
Por Maria Frison
Mãe, mentora de empresas, coach e apresentadora
Para saber mais sobre a convidada: @gibarbosa
Confira a entrevista:
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