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ONDA INSIGHT | Amor e compreensão acima de qualquer preconceito

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Mais uma segunda com informação e reflexão no quadro Onda Insight, dessa vez falando sobre o acolhimento das diferenças em um debate mais que essencial.

Desde a nossa infância nós temos a chance de convivermos com pessoas das mais diferentes características e comportamentos: altas, baixas, magras, cheinhas, loiras, negras, agitadas, tranquilas, pessoas com deficiência, entre várias outras, e a mágica da vida acontece exatamente neste encontro, dos mundos diferentes, capazes de se completar e crescer juntos. Porém, infelizmente, nem sempre a diferença é vista como uma oportunidade de aprendizado e evolução, eis que os conflitos surgem.

No quadro Onda Insight da semana, o amor e a compreensão acima de qualquer preconceito foi o tema da entrevista com o psicólogo clínico que atua na abordagem existencial-humanista, Rodrigo Augusto Mathias.

No bate papo, foram debatidas maneiras de como desenvolver um olhar mais empático incluindo todos os grupos, visto que atualmente, segundo o IBGE, 37,4% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres, que recebem 77% dos salários de homens que ocupam a mesma posição. Pessoas pretas e pardas são maioria em cargos com remuneração mais baixa. Aproximadamente 20% das Pessoas com Deficiência sentem que as empresas olham mais para a deficiência do que para as habilidades nas entrevistas de emprego. E 61% dos funcionários LGBTI+ decidem por esconderem sua sexualidade de gestores e colegas em razão do medo de perderem o emprego.

O convidado comentou sobre o contexto virtual onde as críticas e discussões sobre as diferenças são intensificadas, ainda mais pelo fato de as pessoas não estarem frente a frente umas com as outras.

Nos contou também que recentemente estabeleceu-se uma norma de atuação na psicologia brasileira em relação à questão da orientação sexual, com entendimento de que a sexualidade faz parte da identidade e não se trata de uma doença ou perversão, mas que ainda existe grande dificuldade da sociedade, que olha para isso como um desvio de comportamento ou um transtorno mental. Não há muito tempo o mundo todo, até os países mais liberais, ainda lidava com a questão da orientação sexual como caso de saúde pública.

Questionado sobre terminologias e pronomes neutros com relação à população LGBTQI+, o psicólogo afirmou que a inclusão acontece muito mais pelo respeito e atitude do que pelas terminologias que vem sendo implantadas.

Na ocasião, também passeamos sobre o tema da aceitação do envelhecimento, por questões físicas e estéticas e da visão inclusiva das gerações mais velhas.

A informação é fundamental para construirmos um mundo no qual o respeito e a inclusão tomem o lugar da intolerância, do preconceito e da discriminação.

Por isso, inserir todos nas discussões de diversidade, criar um ambiente de segurança, construção compartilhada e aprendizado pode ser um caminho e esse foi o objetivo do tema da semana.

Assista a entrevista:

 

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Para falar com o entrevistado: @psicologorodrigoaugusto

Por Maria Frison

Mentora de empresas, coach e apresentadora.

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