ONDA POÇOS

No Dia Nacional do Teatro confira o que dizem alguns artistas de Poços

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O Dia Nacional do Teatro é em 19 de setembro. Data voltada para homenagear a apresentação artística mais antiga da humanidade. O Teatro em forma de arte surgiu na Grécia Antiga e se espalhou pelo mundo. Em tempos de pandemia a classe artística foi atingida e teve que se reinventar por meio de apresentações online.

O jornalismo da Onda Poços conversou com dois grandes nomes da classe artística de Poços de Caldas. Deborah Soares que neste ano completa 45 anos de vivência teatral. ” O meu encanto para o teatro veio há muito tempo, desde quando atuava na escola, desde lá eu já sentia que eu tinha uma veia artística. Quando fui convidada para fazer uma peça no grupo da Nicionely de Carvalho que era o teatro Alvorada Benigno Gaiga, fiz a minha primeira peça e senti no momento que eu pisei no palco, que essa era a minha profissão e foi aí que eu resolvi dar tudo de mim, me apaixonei e nunca mais larguei”, conta a atriz.

Entre os personagens interpretados por Deborah estão; Iscrareti Bernadeti a mais conhecida  e Bonequinha Preta contadora de estórias.

Deborah Soares caracterizada da personagem Iscrareti Bernadeti

Deborah acredita que o teatro é uma transformação na vida das pessoas. “Porque nós podemos modificar, o teatro ajuda as pessoas a verem a vida de uma maneira diferente, é um saber. As pessoas aprendem, porque quando a gente lê e conhece algumas coisas e vem o teatro e completa.  Você vendo aquilo que você leu é muito mais interessante. Transforma de várias maneiras e para mim o teatro é a transformação de tudo, aonde você pode fazer vários papéis e abordar a importância de várias histórias” relata.

Outro grande nome do teatro poços-caldense é Luiz Munhoz, com 30 anos de vivência teatral tem como personagens ;  a Morte- da peça o compadre da morte, Danette – personagem caipira, Teteo da peça Velório a Brasileira, Clair personagem dos anos 80; Tio Chico da Família Addams, Adolfo Hitler e Bruxo tuberculino da peça O baú sumiu. O teatro na vida de Luiz também chegou cedo. “Desde pequeno eu sempre gostei de fazer dublagens e ficava em frente o espelho interpretando e fazendo mixagem queria fazer televisão. Até que um dia a minha mãe me inscreveu no curso de teatro com a professora Nicionely de Carvalho, ali começava a realizar meu sonho e a minha paixão pelo teatro que sigo até hoje”, conta.

Luiz Munhoz interpretando a Morte, peça tem 23 anos.

Para Luiz o teatro é importante não apenas ao público, mas também ao próprio artista. “Através do teatro você tem uma dicção melhor, uma comunicação melhor, você fica mais desinibido, teatro te prepara para o mundo lá fora, o teatro te da a oportunidade de você viver outras vidas de você expressar suas emoções seus sentimentos, teatro cura, ele é médico, psicólogo, professor e aluno. Prova disso nessa época de pandemia todos procuram os artistas para fazer live, gravar vídeos para de alguma maneira levar a emoção alegria a paz o amor harmonia as casas de todas as pessoas para que de alguma maneira elas se sintam melhor”, explica.

Ambos os entrevistados relatam a dificuldade dos artistas durante a pandemia. “Nesse tempo de pandemia está sendo muito difícil para nós artistas, fomos os primeiros a parar e seremos um últimos a voltar, ficar longe dos palcos é um sacrifício mas que iremos vencer”, relata Luiz.

“Essa pandemia veio para tentar destruir né eu fiquei me sentindo órfã mais uma vez e perdida, sinto que falta um pedaço de mim, acredito que é um período de repensar e ver o quanto isso é importante para a minha vida. Mas tenho fé de que podemos voltar com tudo” conclui Deborah.

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