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Morte de idoso em Poços: filha e genro da vítima responderão por homicídio triplamente qualificado

Foto: Divulgação PCMG

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Durante coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (8), a Polícia Civil de Poços de Caldas deu esclarecimentos sobre as investigações da morte de João Batista Domingues, de 69 anos.

O delegado Thiago Moreira, responsável pelas investigações, apontou que com a chegada do laudo pericial as investigações vão mudar a tipificação de maus-tratos e furto qualificado, como havia sido informado antes, para homicídio triplamente qualificado e furto. Os laudos apontaram que o idoso teve uma parada cardiorrespiratória após ter sofrido uma lesão no intestino.

Durante a coletiva, o delegado explicou que após o registro da ocorrência e encaminhamento dos suspeitos de Campinas para Poços a investigação foi iniciada. Além disso, ainda no dia do crime, o corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). “A investigação conduzia para um latrocínio, todavia, no curso das investigações e ao ouvir os envolvidos, testemunhas e familiares, descobrimos uma dinâmica diferente. Na verdade os investigados, filha e genro, eram responsáveis pela guarda do idoso e já tinham acesso ao cartão bancário, sendo responsáveis pelas transações e por custear a saúde e alimentação do idoso. Com isso, a ideia inicial do latrocínio passou a ser descartada”, esclareceu o delegado.

As investigações, no entanto, deixaram a situação de maus-tratos muito clara. “O idoso era bastante negligenciado em seus cuidados básicos, o imóvel era muito descuidado, um ambiente inóspito para vivência humana e descobrimos que o idoso era vítima constante de maus-tratos, tanto pela filha quanto pelo genro”.

Ainda de acordo com o delegado, a situação de maus-tratos foi confirmada pelos investigados durante o depoimento, onde eles afirmaram que durante a madrugada, entre 4h e 5h, o idoso urinou na cama e eles deram banho de água fria e o agrediram quando ele reclamou da situação.

O furto qualificado ficou comprovado quando os envolvidos, embora responsáveis pela movimentação bancária do idoso, usaram o valor de cerca de R$ 1.300 da aposentadoria, recebida naquele dia, para a fuga.

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