Faleceu nesta terça-feira,10, a atriz e diretora Larissa Garcia aos 35 anos, em Poços de Caldas. A artista lutava contra um câncer.
Para homenageá-la, a Secretaria Municipal de Cultura anunciou que exibirá os trabalhos audiovisuais realizados pela artista, pelo Canal Poços Curte em Casa no YouTube (https://youtube.com/c/PoçosCurteemCasa).
O velório terá início às 17h, no Velório Municipal de Poços de Caldas, e o sepultamento será realizado nesta quarta-feira,11, às 11h30min, no Cemitério Parque.
Trajetória
Nascida em 11 de outubro de 1987, Bacharel em Artes Cênicas/Interpretação pela Universidade Federal de Ouro Preto e Licenciada em Artes Cênicas também pela Ufop, Larissa Garcia Oliveira Costa iniciou sua trajetória como atriz amadora em 1999, tendo atuado profissionalmente já a partir de 2010.
É uma das fundadoras da Cia. de Teatro Conscius Dementia, que completa 10 anos de atuação em 2023 e sócia proprietária da empresa Gramelô Produções Culturais desde 2016, tendo concluído também o Curso de Gestão Cultural pelo Instituto Federal do Sul de Minas.
Participou de inúmeros espetáculos em várias funções técnicas e artísticas. Foi atriz e cantora do espetáculo Um Boi Bem + Brasileiro do Grupo Rasgacêro, desde 2015 e atuou no Projeto Escolha, de circulação de espetáculos de contação de histórias em praças, instituições e creches.
Pela Cia. de Teatro Conscius Dementia, foi premiada recentemente, em abril de 2023, com o Troféu do Júri no 33° Festival de Teatro de São João da Boa Vista/SP, com a peça “Sobre-viver”, recebendo também a indicação para o prêmio de melhor atriz principal.
Com dez anos de atuação em Poços de Caldas/MG, a Cia. de Teatro Conscius Dementia se dedica à produção de teatro de grupo e possui como propósito levar o teatro como uma forma de expressão política, ato de amor, ferramenta de luta social e ocupação de espaços para todas as pessoas, com o objetivo de contribuir para uma sociedade mais justa e ampliar o acesso à cultura e ao entretenimento.
Larissa Garcia atuou em diversas funções artísticas e técnicas, como adaptação, direção, atuação, figurino e maquiagem, em espetáculos como Monólogo “De Profundis”; Musical “Regra a Três”; Monólogo “Mãe Órfã” – Texto de Pe. Fábio de Melo do livro Orfandades; Mulheres da Terra: Feitas de Carne e Alma; Liberdade, Liberdade – livre adaptação do texto de Millôr Fernandes e Flávio Rangel, espetáculo vencedor do Prêmio Benigno Gaiga de Incentivo ao Teatro em 2015; O Santo e a Porca, texto de Ariano Suassuna, vencedor do II Prêmio Benigno Gaiga de Teatro em 2016, entre muitos outros. Como arte-educadora, ministrou aulas de teatro para turmas da APAE de Ouro Preto, Clínica de Recuperação para Dependentes Químicos e integrou a equipe do Projeto RONDON.
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