Um ex-militar morador de Poços de Caldas, disposto a se alistar disse que a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, foi vetado por causa do posicionamento do Presidente Jair Bolsonaro em relação ao conflito.
Bolsonaro tem evitado criticar a Rússia. Antes da invasão, ele visitou o presidente russo Vladimir Putin, que já ordenava ações militares na fronteira com a Ucrânia. Após a deflagração da guerra, porém, o governo do Brasil votou a favor da resolução da ONU que condena o ataque da Rússia.
“Eu tenho todos os emails confirmando o alistamento. Mas a situação mudou depois do pronunciamento do ministro russo e do silêncio de Bolsonaro. Fomos excluídos e não podemos mais integrar a legião estrangeira por causa da posição do presidente em relação à guerra na Ucrânia. O sentimento que a gente tem é de vergonha”, disse Fábio Júnior de Oliveira, que serviu como sargento das Forças Armadas entre janeiro de 2005 e novembro de 2006.
Entretanto, após o voto do Brasil, ontem, 26, na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) a favor do pedido para o “fim imediato” da guerra entre Rússia e Ucrânia, a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia voltou a aprovar o recrutamento de voluntários brasileiros que queiram lutar.
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