Minas continua no top três quando o assunto é exportação no país, o estado fechou 2024 com mais de 41 bilhões de dólares em exportações, tendo um superávit de 24,9 bilhões na balança do comércio exterior.
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As exportações mineiras somaram US$ 41,9 bilhões, representando um aumento de 4,1% em relação a 2023. O saldo comercial de US$ 24,9 bilhões e o fluxo comercial de US$ 58,9 bilhões reforçam o papel estratégico do estado no desenvolvimento econômico e na integração global.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, atribui o saldo positivo da balança comercial mineira às iniciativas do Governo de Minas para destacar o estado nos mercados internacionais.
Destaque das exportações de valor agregado
Minas Gerais lidera as exportações de produtos de alto valor agregado no Brasil, destacando-se como o principal exportador de café (US$ 7,8 bilhões), ferro e aço (US$ 4,4 bilhões), pedras preciosas e semipreciosas, ouro e diamantes (US$ 1,9 bilhão). Esses números evidenciam o potencial mineiro em agregar valor à sua produção, indo além de commodities brutas.
Entre os principais produtos da pauta exportadora de Minas Gerais em 2024, se destacaram: minérios de ferro (30%), café (19%), soja (7%), açúcar (6%) e ferro-ligas (5%).
Diversificação de mercados e capilaridade
No ano anterior, o estado alcançou 194 mercados, sendo a China, o principal comprador (37%), seguido por Estados Unidos (11%), Alemanha (3,8%), Argentina (3,7%) e Países Baixos (3%).
Para além destes mercados, outros que aumentaram suas compras de produtos mineiros foram Bélgica (US$ 471 milhões); Indonésia (US$ 171,5 milhões) e Argélia (US$ 158 milhões).
Crescimento nas importações
No ano, as importações mineiras totalizaram US$ 17 bilhões, representando um aumento de 9,7% frente a 2023, além de manter Minas Gerais como quinto principal importador do país, com 6,47% das aquisições brasileiras. Os principais produtos importados foram automóveis de passageiros (5,8%), veículos para transporte de mercadorias (3,3%), hulhas (3,2%), partes e acessórios de veículos automóveis (3%) e células fotovoltaicas (3%). Os principais mercados de origem foram a China (26%), Estados Unidos (12%), Argentina (9%), Alemanha (5,3%) e Itália (5%).
