As cirurgias eletivas, não emergenciais, voltaram a ser autorizadas em hospitais públicos e privados em Minas Gerais. “A única condicionante, hoje, em relação a todas as cirurgias eletivas, é o kit intubação para todas as cirurgias que necessitam de sedação”, explicou o secretário Fábio Baccheretti, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (23).
Para retomar os procedimentos, o hospital deve atestar ao governo de Minas que tem estoque de medicamentos para, pelo menos, 30 dias. Em meio ao pico de casos que varreu o Estado no primeiro semestre, as cirurgias estavam proibidas até junho e, desde então, foram gradualmente liberadas.
Antes da pandemia, a média de cirurgias eletivas anuais chegava a 186 mil, mas caiu para 97 mil em 2020. A expectativa do governo de Minas é retomar a média habitual até meados de 2022.
A liberação ocorre em um momento de alívio da demanda por leitos de Covid-19 no Estado. Nesta sexta, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) registrava 50 pessoas na fila por uma vaga — no início de junho, ela ultrapassava 200 pessoas.
Eficácia das vacinas
Para Bacchereti, a queda dos indicadores da pandemia no Estado comprovam a eficácia das vacinas. Ele pontuou, por exemplo, que o número de municípios mineiros que não têm registrado óbitos por Covid-19 aumentou neste mês: há 14 dias, eram 486, passando para 619 na última semana. “A mortalidade vem mostrando uma queda. Não há dúvida sobre a eficácia das vacinas”, ponderou o secretário.
Receba as notícias através do grupo oficial do jornalismo da Onda Poços no seu WhatsApp. Não se preocupe, somente nossos administradores poderão fazer publicações, evitando assim conteúdos impróprios e inadequados. Clique no link abaixo: