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Júri condena réu a 30 anos de prisão por tortura e assassinato de homem confundido com estuprador

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O Tribunal do Júri de Pouso Alegre condenou um acusado a 30 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pela tortura e assassinato de um homem de 35 anos. O homicídio ocorreu no dia 15 de dezembro de 2022.

O conselho de sentença votou favoravelmente em todos os pleitos formulados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que acusou o réu de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, com emprego de tortura e de recurso que dificultou a defesa da vítima.  A acusação, em plenário, foi realizada pelo promotor de Justiça Cesar Antônio de Lima.

Outros dois réus acusados do crime aguardam recurso e poderão ser submetidos também ao Júri Popular no início de 2025.

O crime

Rafael do Carmo de Oliveira foi encontrado amarrado em uma árvore próximo à estrada que dá acesso ao Morro do Cristo, no bairro Jardim Redentor, no complexo do São João, com evidências de execução. A vítima tinha marcas visíveis de ter sido torturada antes de ser morta. Os braços estavam quebrados, havia sinal de perfuração, espancamento e queimadura.

A vítima, que morava no mesmo bairro do autor, teria sido confundida com um estuprador que cometia crimes sexuais na região.

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