Águas da Prata passou por momentos difíceis, mais uma vez, na tarde desta sexta (02) e madrugada deste sábado (03), por causa de incêndios. Desta vez, as chamas apareceram em pontos diferentes dos que causaram estragos há poucos dias, quando o fogo se concentrou nas imediações do Parque Estadual.
O fogo agora se concentrou do lado oposto da rodovia SP 342. O primeiro foco teria surgido logo no início da tarde desta sexta, 02, próximo à cascatinha (cachoeira mais visitada da cidade cujas imediações estão em reforma).
Através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a prefeitura de Águas do Prata acionou a brigada de incêndio municipal que, junto ao Corpo de Bombeiros de São João da Boa Vista, começou os primeiros combates. As chamas logo se alastraram para a propriedade do Fernando Furlaneto, próximo ao pedágio.
O fogo estava sob controle até umas 19h00, pois se concentrava na maior parte em vegetação rasteira. O problema é que, antes disso, por volta das 17h00, um outro foco surgiu na propriedade ao lado de onde estava sendo feito o combate e foi ganhando força. Nesse momento, a vegetação mais alta foi atingida e o fogo avançou para a base da montanha conhecida como “Morro do antigo Teleférico”.
Além do caminhão pipa da prefeitura, dois caminhões dos bombeiros chegaram no apoio e seguiram para o morro, a pedido do secretário de Meio Ambiente. “Ficamos no morro até por volta das 23h00. A partir daí o fogo foi controlado, mas por volta das 01h00 as chamas ganharam força, outra vez”, disse Marcos Santos, Secretário Municipal de Meio Ambiente de Águas da Prata.
Na madrugada deste sábado, 03, o combate foi intensificado, novamente. As equipes da prefeitura, brigadistas, Renovias e bombeiros se empenharam no combate às chamas ao mesmo tempo em que buscavam uma estratégia de proteção aos moradores das imediações. “Nossa preocupação maior era com as pessoas que moram nas imediações do Posto Ipiranga, rua Dr. Brandão, Rua dos Expedicionários, próximo à agência do Banco Itaú.
Na manhã de sábado o fogo já estava controlado e não houve necessidade de moradores deixarem suas residências. “Também tivemos a preocupação de não causar pânico o que só pioraria a situação. Graças a Deus, as casas não foram atingidas e ninguém se feriu”.