Nesta terça-feira, 15, o Ministério de Minas e Energia se reunirá para deliberar sobre a adoção do horário de verão no Brasil em 2024. O encontro, agendado com o ministro Alexandre Silveira, ocorrerá em Brasília e contará com a presença da equipe técnica da pasta.
Em declarações feitas na sexta-feira, 11, em Roma, Silveira destacou a urgência da decisão, mencionando a possibilidade de risco energético como um fator determinante para a implementação do horário de verão. “Se houver risco energético, não interessa outro assunto a não ser fazer o horário de verão”, afirmou.
Caso não haja risco energético, o ministro enfatizou a importância de considerar o custo-benefício da medida, ponderando os impactos em diferentes setores da economia. ” terei a tranquilidade, a serenidade e a coragem de decidir a favor do Brasil e a favor do Brasil nem sempre quer dizer que vai economizar meio por cento, um por cento na conta de energia, porque qual impacto nos outros setores? Isso tem que ser um equilíbrio”.
A reunião foi marcada para esta semana devido à necessidade de que os setores afetados tenham tempo para se preparar, caso a decisão seja favorável à implementação do horário de verão. O ministro também ressaltou a importância da previsibilidade em políticas públicas de grande impacto, destacando que o horário de verão é mais eficaz entre 15 de outubro e 30 de novembro.
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Silveira destacou que o horário de verão é uma política pública aplicada mundialmente e não deve ser tratado como uma questão ideológica. “Primeiro quero registrar que o horário de verão é uma política pública que não é nacional. É implementada em vários países e em especial em países desenvolvidos. É uma política pública que não deve ser tratada como uma questão ideológica e ela foi tratada pelo governo anterior assim, simplesmente extirpando ela em 2019”, observou.