Uma carta escrita por uma paciente que faz Hemodiálise na Santa Casa de Poços de Caldas, emocionou a equipe do Hospital. Impressionada com o carinho e respeito com que é tratada, Nancy Monteiro de Souza, que está em tratamento desde agosto deste ano, decidiu escrever uma carta de agradecimento à equipe de saúde e também a todos que estão lhe ajudando deste momento difícil.
“Eu nasci e fui criada em São Paulo, uma cidade com mais de 13 milhões de pessoas, onde a saúde é um caos. Aqui na Santa Casa de Poços eu fui tão bem acolhida por todos os funcionários, desde a faxineira até o diretor, eu fui tão bem atendida, que me senti na obrigação de agradecer de alguma forma. Foi aí que tive a ideia de publicar uma carta de agradecimento, tanto para a Santa Casa quanto para o asilo onde eu vivo. Eu to sendo muito bem tratada por todos”, conta dona Nancy.
A psicóloga da Hemodiálise, Janaina Maria Remédio Salvador, foi quem ajudou dona Nancy a escrever a carta. Ela ficou muito comovida com a história de vida da paciente “A dona Nancy me procurou porque ela gostaria de agradecer o atendimento que ela recebeu. O que sensibilizou foi a história dela, porque ela sempre foi uma pessoas muito independente, muito autônoma, morava sozinha e de um dia para o outro ela percebeu que precisava de alguém, que precisava ser cuidada e ela queria agradecer esse cuidado recebido”, conta Janaína.
A psicóloga ficou muito emocionada em poder ajudar neste gesto de carinho. “Ela pediu auxílio para escrevermos essa carta juntas, agradecendo tanto ao Hospital, quanto aos amigos que a ajudaram no período que ela precisou. Eu me senti muito agradecida de ter participado disso. A dona Nancy tem uma história muito bonita e acho que o que fica de lição foi isso, que no momento mais difícil ela percebeu que a gente não vive sozinho, precisamos das pessoas. Foi isso que ela quis agradecer, às pessoas que puderam ajudar no momento que ela precisou”, relata a psicóloga.
Confira a carta de dona Nancy na íntegra:
Meu nome é Nancy, tenho 61 anos e fui acometida pela doença renal crônica. Sempre fui sozinha, morei sozinha e, de repente, eu aprendi que preciso das pessoas, que não existe ninguém desse mundo que não precise de alguém. Fui encontrada na minha residência e acordei na Santa Casa. Meus agradecimentos a quem me encontrou, minha amiga Luciana. Foi ela quem tomou as providências para que eu fosse internada.
Quero agradecer também, minha irmã de coração, que cuidou de mim e esteve ao meu lado, assim como sua família que sempre me acolheu, minha irmã Maria Izilda Brito Dunder. Meu agradecimento especial a todos que trabalham na Santa Casa, desde a higienização até os médicos. Fui muito bem tratada. Todos me acolheram com muito carinho, e uma empatia que nem pagando eu teria. Agradeço também a todos que se acham meus filhos, agradeço o amor, o carinho e a compreensão. Todos vocês estão nas minhas orações de todas as noites.
Fui acolhida no Asilo Vicentino Elvira Dias, onde lá encontrei cuidados não só com minha saúde, mas também como pessoa, carinho e compreensão. Quero agradecer especialmente a Lilian, a Kelly que foi embora, Kátia (Assistente Social), ao Israel e a todos que lá trabalham. Quero ressaltar que sou muito bem tratada.
Agora faço hemodiálise e meus agradecimentos também ao raio de Luz Dra. Ana Carla, e a todos que trabalham na hemodiálise. Muito obrigada pelo carinho, compreensão, respeito e cuidado. Muito agradecida. Todos estão em minhas orações. Gostaria de dar um presente bem grande, mas não tem neste mundo algo tão grande como eu gostaria.
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