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Governo de MG envia nova proposta à ALMG para aumentar o reajuste salarial dos servidores públicos

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O Governo de Minas envia nesta terça-feira (4/6), à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), emenda ao projeto de lei que prevê o reajuste salarial dos servidores públicos estaduais. O novo texto estabelece aumento de 4,62% no vencimento de todo o funcionalismo público mineiro, valor que corresponde à inflação do país no ano anterior, medida pelo IPCA. O pagamento será retroativo a janeiro de 2024.

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O governador Romeu Zema explica que a nova proposta foi construída a partir do diálogo com os parlamentares mineiros e para atender às demandas dos servidores dentro das limitações orçamentárias e fiscais do Executivo mineiro.

“Passamos as últimas semanas em reuniões, refazendo contas e ajustando economias nos gastos públicos para conseguirmos alcançar o índice de reajuste de 4,62%. Esse percentual corresponde exatamente a inflação de 2023”, detalha. “Dessa forma, daremos uma recomposição integral das perdas inflacionárias aos servidores”, completa Zema. O governador reconhece, ainda, a legitimidade das reivindicações. “Sabemos que o Estado não existe sem o funcionalismo público. E é por sabermos da importância do trabalho de cada um de nossos servidores que fizemos tudo que estava ao nosso alcance para melhorar nossa proposta de recomposição”, afirma Romeu Zema.

A busca por uma recomposição maior teve contribuição da Assembleia Legislativa, por meio da interlocução do presidente da Casa, deputado Tadeu Martins Leite, e do líder de governo, deputado João Magalhães.

Esforço e Gestão

A secretária de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Luísa Barreto, destaca a capacidade de organização do governo para viabilizar a realização do reajuste sem comprometer os serviços prestados pelo estado.

“Esse índice foi alcançado graças à nossa capacidade de gestão e planejamento, pois, a partir de muito trabalho na análise dos números e remanejamentos, conseguimos buscar uma solução para aumentar o índice sem comprometer o financiamento dos serviços prestados aos mineiros”, diz.