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Forças de segurança pública de Minas Gerais entram em greve

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Integrantes das forças de segurança de Minas Gerais decidiram em assembleia paralisar as atividades a partir desta terça-feira (22). A intenção é pressionar o governador do Estado, Romeu Zema (Novo), a tomar uma decisão a respeito do pedido da classe de recomposição salarial de 24%.

As forças de segurança informaram que vão manter 30% dos policiais trabalhando para garantir o expediente mínimo. No caso dos policiais e bombeiros militares, a recomendação é permanecer dentro dos quartéis. A Polícia Civil de Minas Gerais seguirá uma cartilha de protocolos emitida pelo Sindicato da Polícia Civil de MG (clique aqui para conferir).

A decisão foi tomada em assembleia após manifestação da qual participaram 25 mil policiais do Estado, segundo a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra-MG) nesta manhã, em Belo Horizonte.

Compareceram policiais civis, militares, penais e agentes socioeducativos. De acordo com a Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais (AOPMBM), não houve avanço nas negociações com o governo do Estado e os profissionais que participaram da manifestação decidiram pela paralisação.

A entidade acrescentou que, em 2019, o governador Zema fez um acordo e apresentou um projeto de lei concedendo 13% em 2020, 12% em 2021 e 12% em 2022. A Assembleia Legislativa aprovou a proposta, mas só o primeiro reajuste foi pago.

Em nota, o governo do Estado afirmou que mantém o diálogo com as forças de segurança, que tem consciência da necessidade de recomposição salarial, mas isso só é possível a partir da adesão ao RRF.

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