A Expresso Gardenia pediu novamente, durante uma reunião na Superintendência Regional do Trabalho, autorização para vender as linhas de viação na tarde desta segunda-feira (12), porém o posicionamento só foi divulgado na tarde desta terça-feira (13). A justificativa é de que a empresa só conseguirá pagar os funcionários caso a venda seja possível. Ainda, 200 trabalhadores foram demitidos desde que contratos da empresa foram suspensos.
O pagamento de quitações trabalhistas dos funcionários já demitidos e dos que continuam trabalhando para a empresa também foi uma das pautas discutidas na reunião, a qual estavam presentes representantes dos trabalhadores e da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), além o juiz responsável pela recuperação judicial da empresa e representante do Ministério do Trabalho.
De acordo com a Gardênia, a venda das linhas é a única forma para a quitação das dívidas com os trabalhadores. Em resposta a empresa, a Seinfra postou uma nota se colocando à disposição para analisar, “de forma célere e assertiva”, qualquer manifestação da gardênia que proporcione solução operacional “segura e eficientes” para os usuários.