O Financiamento Estudantil (Fies) foi criado em 1999 para dar oportunidade aos brasileiros de realizarem o sonho de cursar a universidade, possibilitando que muitos estudantes de baixa-renda fizessem uma graduação.
Porém, depois que termina o curso, o jovem alegre e cheio de energia para trabalhar, enfrenta um problema sério: o desemprego. E com isso, não consegue pagar as altas parcelas do financiamento, acarretando numa série de situações, como a negativação do nome.
Segundo o Ministério da Educação, atualmente há cerca de 1,04 milhão de contratos inadimplentes, que são de estudantes que estão com atraso por mais de 90 dias. Em julho do ano passado, o Fies teve o maior percentual de inadimplência da história: 54.3% dos contratos não foram pagos naquele mês, de acordo com o MEC.
Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), são R$ 7,3 bilhões em parcelas atrasadas que deixaram de ser pagas por beneficiários do programa.
Em contrapartida, o Ministério da Educação afirma que a taxa de inadimplência reduziu 2,2% de 2020 para 2021. De acordo com a pasta, uma nova renegociação está sendo avaliada para que os inadimplentes possam retirar seus nomes dos cadastros restritivos de crédito.
A última fase de renegociação ocorreu no fim do ano passado até 31 de janeiro de 2021. Por hora, não há uma nova data para que as renegociações voltem a ocorrer.
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