Vinte e cinco profissionais de diferentes setores da Secretaria de Saúde de Poços deforam presenteados com uma carta e uma medalha de mão, símbolo que dá nome ao projeto “Hand Medal” ou Medalha de Mão. O objetivo do “Hand Medal” é que joalheiros, artistas, estudantes e profissionais façam medalhas que honrem o serviço e o sacrifício dos profissionais de saúde. Impregnadas pela gratidão dos ex-votos e pelo tributo das medalhas, essas mãos são e têm sido feitas desde abril e foram entregues aos agentes de saúde no segundo domingo de novembro, o último dia 8.
O projeto foi idealizado pelas amigas e artistas Iris Eichenberg e Jimena Ríos, que já haviam colaborado na exposição “True is the Done: Ex-votos and Contemporary Jewelry”, que estreou no outono passado em Buenos Aires e se inspirou nos ex-votos (objetos devocionais que materializam um agradecimento ou um desejo). O desenho é baseado nos ex-votos tradicionais argentinos da coleção de Ríos. Mais de 70 joalheiros e artistas ou “Hand Maker” produziram voluntariamente cerca de duas mil medalhas entregues no país, em unidades de: São Paulo, São Carlos e Osasco; Araruama, Valença e Saquarema no Rio de Janeiro além da capital fluminense; Porto Alegre no Rio Grande do Sul; e Recife em Pernambuco. Na região Sul de Minas, além dos profissionais do Ambulatório de Covid de Poços de Caldas, a equipe do Lar Santo Afonso Maria Ligório em Caldas, também foi homenageada. A entrega em Poços e em Caldas foi feita por Ludymila Louise Batiston Martins, “Hand Keeper” do projeto no país, juntamente com a joalheira Márcia Cirne que mora em São Paulo. As pessoas responsáveis pelas entregas “Hand Giver”, foram várias pelo Brasil.
Cada medalha é registrada por meio de um número estampado no verso, para que quem a receba possa conhecer seu autor na página do projeto handmedalproject.com . No site do projeto, está registrado que “nossa batalha é contra um inimigo invisível, um perigo que não podemos ver. Em contraste, o metal, especialmente em joias, é conhecido por seu peso e forma contra o corpo. Quando o metal se transforma, fica um testemunho físico não só do vírus que não se vê, mas também da bravura invisível de quem lutou contra ele.”
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