Nesta terça-feira (26), o programa Poços em Foco recebeu o diretor de sustentabilidade da Meteoric, Éder Santo, para falar sobre o Projeto Caldeira, considerado um dos maiores depósitos de terras raras do mundo.
Segundo o diretor, o projeto conta com mais de 1 bilhão de toneladas de recurso mineral de alto grau, o que garante escala e a possibilidade de produzir produtos especiais de terras raras com baixo custo operacional e de capital.
Localizado na região Sul próxima a Poços de Caldas, o Projeto Caldeira é composto por 69 licenças, que somam uma área de 193 km². De acordo com Éder Santo, o depósito possui características que permitem a extração seletiva de áreas de grau ultra elevado, proporcionando retornos econômicos atrativos ao longo do ciclo de preços das commodities.
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O diretor também destacou que o projeto apresenta credenciais de sustentabilidade, já que possui baixa intensidade energética e dispensa a necessidade de barragens de rejeitos. A mineralização de terras raras ocorre em material macio, que pode ser processado por meio de simples lavagem com amônio, o que reduz custos, emissões de carbono e impactos ambientais. As argilas não mineralizadas, após o processo, poderão ser reempilhadas nas áreas de extração para reabilitação da paisagem.
Éder Santo afirmou que a Caldeira já se configura como um dos maiores depósitos de argila de absorção iônica a nível mundial, com potencial para se tornar um distrito de terras raras de classe internacional e de longo prazo. Ele ressaltou ainda que os estudos ambientais e de viabilidade estão avançando conforme o previsto, com a apresentação da declaração de impacto ambiental e a realização de audiência pública em Poços de Caldas.
Segundo a Meteoric, os levantamentos técnicos indicam resultados financeiros sólidos, incluindo valor atual líquido positivo, taxa interna de retorno elevada e período de pagamento competitivo.
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