Nesta sexta-feira, 24 de janeiro, a Rádio Onda Poços recebeu em seu estúdio o secretário de Serviços Públicos, Celso Donato. No programa Onda In Foco, o secretário contou sobre sua trajetória política e falou sobre os desafios de administrar a pasta que cuida de serviços essenciais para Poços de Caldas.
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O cemitério de Poços de Caldas é um tema que gera preocupação aos moradores. É um cemitério antigo, com infraestrutura defasada e com muitos problemas para serem resolvidos. Celso Donato ainda revela que falta mão de obra para trabalhar no local. O secretário avalia que precisa de um concurso público para preencher cerca de 4 vagas de coveiro para melhorar o atendimento às famílias. Por ser um tema sensível aos poços-caldenses, Celso sabe das dificuldades para deixar o local em perfeitas condições, e que para isso, ele juntamente com o prefeito Paulo Ney avaliam uma parceria com uma empresa do ramo imobiliário. Essa empresa teria interesse em construir um grande empreendimento em um terreno vizinho ao cemitério e em contra partida, apoiados por uma lei municipal, essa empresa faria a reforma de toda a infraestrutura do cemitério, deixando ele mais moderno e em condições de atender a população com mais conforto.
A secretaria de Serviços Públicos trabalha hoje com uma defasagem de 100 funcionários. Somente a divisão de Parques e Jardins tem 60 funcionários a menos. Segundo o secretário há também a urgência de um concurso público para preencher essas vagas. Celso ressalta que o número vem decaindo há oito anos e não foi reposto e que a cidade cresceu, o números de praças e espaços públicos como mirantes também aumentou, mas por causa dessa defasagem de mão de obra tem ficado cada dia mais difícil de colocar a manutenção de todos os espaços em dia, como deveria ser. A prefeitura tem que pagar hora extra para os servidores para deixar esses locais da cidade em ordem, mas reconhece que é uma tarefa difícil. Mas no final, o secretário também destacou a necessidade da população cuidar do patrimônio e ajudar denunciando os vândalos. Ele disse que o vandalismo na cidade está muito grande e que ele, por exemplo, tem que trocar ou arrumar os bancos das praças praticamente todos os dias.
Em relação à atual Área de Transbordo, Celso Donato esclarece que os serviços são prestados por uma empresa particular. À medida que o lixo da cidade é recolhido, ele é levado para a Área de Transbordo e a empresa responsável pega esse lixo e o leva para uma espaço grande em Casa Branca, no leste paulista, especificamente destino a receber o descarte. Ele explica que o aterro sanitário em Casa Branca tem todas as licenças para operar, e que inclusive essa mesma empresa que recolhe o lixo de Poços de Caldas também faz esse mesmo serviço para outras cidades. Celso ressalta que Poços tem uma peculiaridade geográfica e ambiental para não ter um aterro sanitário. O único local que poderia, talvez, receber um aterro, ficaria na divisa do município com Botelhos, o que acarretaria um enorme investimento e que acabaria esbarrando em uma dificuldade logística para implementar o serviço.