O Comitê de Política Monetária do Banco Central reduziu mais uma vez a taxa básica de juros da economia nessa quarta-feira, 8. A queda 0,25 ponto percentual levou a Selic a 10,5% ao ano e foi o sétimo corte seguido da taxa. A decisão afeta diretamente o bolso do brasileiro, já que a Selic norteia as taxas de juros praticadas no país.
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O Banco Central utiliza a Selic para controlar a inflação. Quando há cortes na taxa, há um incentivo ao consumo, uma vez que o crédito tende a ficar mais barato. Não só para o consumidor final, que consegue adquirir empréstimos e financiamentos a juros mais baixos e até mesmo negociar melhor dívidas do cartão de crédito e cheque especial, por exemplo, como também para os empresários, que conseguem recursos nos bancos de forma mais facilitada.
A principal consequência é a economia mais aquecida: o empresário com recursos consegue comprar insumos, melhorar a infraestrutura, adquirir maquinário e contratar funcionários. Este recém contratado, que estava desempregado ou recebia um salário menor, melhora as condições de vida da família e ganha poder de compra, então, os locais onde ele gasta o dinheiro, como o mercado, o comércio, o posto de combustível, também são alcançados por essa economia em cadeia.
Nesse cenário, com mais dinheiro injetado na economia, a inflação tende a subir – que é um dos objetivos do Banco Central, para que ela fique próxima ao centro da meta do Governo Federal que é de 3,5%.