Os donos do Zoo das Aves, apresentaram uma proposta para assumir pontos turísticos de Poços de Caldas (MG), que fazem parte do processo licitatório para a concessão dos equipamentos turísticos da cidade. A empresa foi a única que apresentou a proposta. Uma segunda empresa chegou a comparecer, mas desistiu de participar.
Em sessão realizada nesta quarta-feira, 28, no Espaço Cultural da Urca, a comissão de licitação fez a análise da documentação. Foi necessária a suspensão da sessão, uma vez que a comissão entendeu que precisará de mais alguns dias para avaliar o restante dos documentos apresentados.
A licitação tem por objetivo a cessão de uso de bens públicos para fins de exploração econômica de atividades turísticas de visitação, bem como serviços dos equipamentos turísticos, incluídas obrigações de gestão, melhorias e operação dos atrativos existentes em formato de circuito turístico integrado.
Os equipamentos turísticos abrangidos por esta licitação e integrantes do circuito turístico são: Complexo Cristo Redentor (teleférico e a rampa de voo livre); Fonte dos Amores; Recanto Japonês; e Complexo Turístico Véu das Noivas.
A reabertura do processo ocorre após investimentos da Prefeitura no teleférico, reforma nos pontos turísticos, reuniões com investidores em São Paulo em parceria com a Invest Minas, agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais e o BDMG, tornando o produto mais atrativo para o investidor.
O secretário de Turismo, Ricardo Oliveira, ressalta que será um novo momento para o Turismo de Poços de Caldas. “Trabalhamos por muitos anos nesse projeto e devido à pandemia, não tivemos a celeridade no processo. Mas, acredito que com os novos investimentos feitos no teleférico e pontos turísticos teremos interessados no processo, o que ira transformar a cidade de Poços de Caldas.”
Concessão
Estão previstos investimentos pela empresa vencedora, estimados em R$ 36,7 milhões , que deverão ser feitos para substituição de equipamentos, construção e melhorias nas instalações dos pontos turísticos. Em contrapartida, a empresa vencedora poderá explorar economicamente os espaços por 35 anos. O município manterá a propriedade dos imóveis e será remunerado mensalmente por essa cessão, além de arrecadar recursos da concessionária com a cobrança do ISS sobre os serviços oferecidos.
Todo o processo de elaboração do edital e suas modificações ao longo de três anos foi acompanhado por uma equipe do BDMG, em parceria com a equipe da Secretaria Municipal de Turismo.
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