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EMPREENDEDORISMO FEMININO | 9,3 milhões de mulheres lideram seus negócios

Deisy Soares está há sete anos no mercado.

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Dia 19 de novembro é comemorado o Dia Global do Empreendedorismo Feminino. Na data de hoje, o Sebrae aproveita a Semana do Empreendedorismo para abordar temas que envolvam a participação das mulheres no mundo dos negócios. As palestras acontecem online e com inscrição gratuita pelo site  https://www.empreendedorismo.org.br.

De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo IBGE, 9,3 milhões de brasileiras são líderes em seus negócios. A Deiseany Cristina Soares de 31 anos, faz parte deste grupo.  A empreendedora começou como sacoleira em 2012. “ Tinha um estoque de lingeries em casa, na sala da minha mãe. Mas começou a ficar pequeno, então em 2013 veio a oportunidade de abrir a loja”, explica.

A empreendedora vê a participação das mulheres no empreendedorismo de forma positiva. “ Geralmente estamos sempre preocupadas em fazer uma parte social. Estamos sempre ligadas a algum projeto e um tipo de gestão mais com o coração. Geramos emprego para outras mulheres, estas, têm filho ou cuidam da família. Acredito que a nossa participação tem sido cada dia maior no empreendedorismo. Dando oportunidade para quem os homens geralmente não dão”, conta.

Com a pandemia, muitas empreendedoras tiveram que se reinventar e as redes sociais foram fundamentais. Deiseany conta que a primeira coisa que fez no início da pandemia foi criar um projeto chamado ‘ Não dê likes, doe alimentos’. Segundo a empreendedora, ao ver muita gente passando necessidade, muita gente postando e todo mundo curtindo, teve a iniciativa. “Notei algo errado, a gente curte a mensagem, mas o que estamos fazendo para ajudar? Usei aloja para arrecadar alimentos e doá-los. Eu e minha família entregamos as cestas básicas”.

Redes sociais

De acordo com o Sebrae 71% das mulheres usam redes sociais, plataformas e a internet para vender os produtos e serviços. Deiseany foi uma delas. “Depois eu vi que se eu não desse um jeito de vender, eu não poderia continuar ali só com o projeto, então veio a ideia de trabalhar de porta fechada e fazer o outlet onde o delivery era gratuito. Pude colocar tudo isso no instagram, então as clientes já escolhiam online e nós entregávamos, fiquei março e abril tralhando desta forma, com delivery gratuito”, explica.

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