26 de março é considerado o Dia Mundial da Conscientização sobre a Epilepsia. A data também conhecida como “Dia Roxo” ou mundialmente como Purple Day. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a doença atinge cerca de 50 milhões de pessoas no mundo e cerca de 2% dos brasileiros.
Para tratar sobre o assunto, o jornalismo da Onda Poços ouviu o neurologista da Unimed Poços, Antônio Pedro Baroni Amaral. O neurologista começa explicando o que é a epilepsia.
“Epilepsia é uma doença que se manifesta através de sinais chamados convulsões, devendo ser elas recorrentes e não provocadas por agentes externos. Nem sempre quando apresentamos uma convulsão temos epilepsia”, explica.
Ainda segundo o médico, o sintoma da epilepsia é a convulsão que ser caracteriza de várias maneiras, sendo as contrações musculares a mais perceptível e conhecida. Sobre as causas, o neurologista pontua que, inúmeras causas podem desencadear as convulsões. “ Entre elas, destacam-se; tumores do cérebro, má formações vasculares ou do próprio cérebro e AVC (derrame). Podemos também citar o alcoolismo, diabetes descompensada, problemas hepáticos, febre na infância e muitas outras causas, mas na maior maioria das vezes não conseguimos encontrar uma causa concreta, então chamamos o evento de causa idiopática”, pontua.
Tratamento
De acordo com o neurologista, o tratamento para epilepsia é o uso de antiepilépticos ou anticonvulsivantes, tanto para criança, quanto para adultos e idoso. Reforça que o mudará em cada fase da vida, será a dosagem da medicação e classe de escolha que se opta de acordo com a tolerabilidade de cada paciente.
Vivendo com qualidade
O médico explica que os pacientes com epilepsia podem ter uma vida normal com o uso das medicações anticonvulsivantes quando as crises estiverem controladas, mas ressalta cuidados, “Devem evitar a ingestão de bebidas alcóolicas, fumar em demasia e não utilizar de forma alguma, drogas ilícitas, pois esses hábitos podem interferir diretamente na ação do medicamento que está em uso”. O neurologista reforça ainda que, ao iniciar algum novo tratamento, o paciente deve informar ao seu médico que utiliza tais medicamentos para que não ocorra interações medicamentosas.
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