25 de setembro, data em que se comemora o Dia Nacional do Rádio. Esta data foi escolhida em homenagem a Edgard Roquette Pinto que foi um médico legista, professor, escritor, antropólogo, etnólogo, ensaísta brasileiro e entre todas estas funções ele ainda arranjou tempo para ser o fundador da primeira emissora no Brasil, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 1923.
Nessa caminhada de 98 anos, claro que muita coisa mudou e facilitou os mecanismos de trabalho dentro de uma rádio, mas sem perder a magia que o rádio proporciona.
O jornalista Wiliam Oliveira conversou com a Onda Poços sobre a data. ” O rádio é que possibilita a imaginação das pessoas que é preciso sempre ser fertilizada. O rádio nos possibilita essa imaginação, espontaneidade, contato direto e hoje é claro, o rádio já tem essa ideia da imagem que antigamente não tinha. Com certeza as pessoas vêem a imagem das pessoas trabalhando”, explica.
O jornalista conta que entrou pela frente na área da comunicação, e revela dizer isto, em razão de ter sido exatamente pelo rádio. “Pela rádio Cidade na década de 80, onde fiquei por sete, oito anos. E o lugar onde funciona a Rádio Onda Poços, foi a estúdio 96, a qual fiz parte como diretor artístico naquela época. Então tenho esse carinho especial ao rádio, para mim, é o grande veículo de comunicação”, conta.
Com a chegada da internet, o boato de que as rádios iriam acabar chegou a ganhar força, mas apenas boato.
As rádios, além dos canais tradicionais, também estão na internet, possibilitando o acesso ao mundo todo. Pessoas que moram fora do país, sintonizadas e atentas para saber as notícias de sua cidade natal. Empresas aproveitando para ampliarem a divulgação de suas marcas por meio deste veículo que pode ser acessado e ouvido a qualquer momento, de qualquer canto do bairro, da cidade, estado, país, do mundo.
” Com relação a essa ideia de que com a internet o rádio iria acabar, isso já foi falado quando rádio existia, chegou a televisão, então isso é coisa antiga que sempre volta ao tema. Acho que os meios são transformados, mas nunca substituídos, então há uma transformação hoje. O próprio podcast é uma ideia de chegar o rádio de outra maneira às pessoas, mas o rádio nunca vai morrer. Esse rádio tradicional, que as pessoas captam pelo carro, computador, nunca vai morrer, o rádio é essa emoção permanente. Essa trajetória que o rádio sempre teve nunca vai acabar, porque é emoção pura e não se acaba com a emoção, o rádio a materializa com muita força”, finaliza Wiliam.
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