A Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM) completa neste mês de março, seis meses em sede própria em Poços de Caldas. A DEAM que antes realizava os atendimentos no prédio da Delegacia Regional na Avenida José Remígio Prézia, recebeu sede própria em setembro de 2021.
A ideia de retirar a DEAM do prédio da Regional surgiu da delegada Maria Cecília Gomes Flora quando assumiu a Regional da Polícia Civil.
A sede própria foi custeada pela Prefeitura que é quem paga o aluguel, água, luz, e disponibilizou quatro funcionários para o local. A mudança visava que as vítimas pudessem ter um atendimento qualificado, mais acolhedor e especializado.
No mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, é importante que as informações sobre de que maneira agir diante de uma violência sofrida, cheguem a todas.
De acordo com a delegada Juliane Emiko, quando a vítima de violência doméstica chega à Delegacia que agora é localizada na Avenida David Benedito Ottoni, 527, no Jardim dos Estados, a vítima é atendida pela recepcionista que verifica se já há um boletim de ocorrência ou crime relacionado. “Caso não tenha boletim de ocorrência, tem uma policial aqui que faz na hora. Esse boletim é feito no mesmo dia, ela já fica na delegacia, já é colhido o depoimento dela, já é feito o requerimento de medida protetiva, de imediato esse pedido de requerimento é encaminhado para a Justiça para análise do Judiciário”, explica a delegada.
Ainda conforme a delegada, o objetivo dessa agilidade no dia, é evitar que a vítima precise ir à Delegacia reiteradamente. No dia que é feito o boletim, também é colhido o depoimento da vítima para juntada nos autos de inquérito que a equipe já instaura. O inquérito já sai instruído nessa primeira vinda da vítima na Delegacia.
A delegada ainda informa que em Poços de Caldas já está implantado e em uso, o protocolo de atendimento humanizado às vítimas de violência sexual.
“A gente dinamizou bem, a equipe aqui também tem treinamento. Incentivo muito que todo mundo aqui faça capacitação das especificidades das vítimas de violência doméstica”, comenta.
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