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Defesa diz que mulher acusada de injúria racial em agência de Poços é vítima de uma armação

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A mulher acusada de cometer injúria racial contra uma colega de trabalho em uma das agências do Banco do Brasil de Poços de Caldas, alega estar sendo vítima de vingança.

Ao jornalismo da Onda Poços, a defesa diz que a suspeita na verdade é vítima de uma armação. “Será provado com provas documentais e testemunhais que tudo leva a crer que a suposta vítima armou toda situação para prejudicar a suposta autora, pois acerca de 03 meses antes do ocorrido, a suposta vítima fez um procedimento estético na suposta autora o qual não fora bem sucedido o que a deixou nervosa, pois na concepção dela a suposta autora seria o “markenting” para seu trabalho e como deu errado a mesma ainda culpou a suposta autora por estar denigrindo seu trabalho, sendo que inclusive a suposta vítima enviou várias mensagens de áudio discutindo e culpando a suposta autora dos fatos e que isso não ficaria assim. Inclusive por conta do ocorrido, a suposta vítima estava deixando de fazer suas tarefas, deixando para a suposta acusada concluir o trabalho”, disse o Escritório de Advocacia – Tatiana da Silveira Reis.

Ainda conforme a defesa, a suspeita de cometer injúria racial perdeu o emprego por conta da acusação. “A mesma é arrima de família, está passando por dificuldades por conta de uma vingança infundada, fato este que será provado no curso no processo, embasado em provas documentais e testemunhais. ”

Por fim, o escritório de advocacia disse que irá provar que os fatos narrados pela suposta vítima são inverídicos, sendo posteriormente requerido abertura de inquérito policial por denunciação caluniosa.

O caso

Priscila Cristina Martins, de 29 anos, disse que o crime foi cometido pela acusada quando ambas trabalhavam em uma empresa terceirizada que presta serviços ao banco. “Ela disse assim: olha o trabalho de preto da Priscila. O chão está sujo igual a sua cor”, relatou a vítima.

A vítima procurou a Polícia Militar e registrou um boletim de ocorrência. A Polícia Civil também abriu inquérito para apurar o caso. Priscila ainda alegou que não teve nenhum respaldo da gerência do banco e da empresa terceirizada.

Oque diz o Banco do Brasil

Em nota, o banco disse que “não compactua com atitudes de desrespeito à dignidade, à igualdade, à diversidade e à privacidade das pessoas”.

De acordo com a nota divulgada, a ocorrência registrada na agência está sendo apurada e a prestadora de serviço terceirizada acusada no episódio foi afastada das suas funções.

Ainda conforme o pronunciamento, “o banco lamenta o episódio e informa que investe permanentemente no treinamento de seus funcionários e colaboradores terceirizados, valorizando a diversidade e respeito à igualdade”.

Oque diz a empresa GRS Terceirização

A Verzani & Sandrini, empresa proprietária da GRS Terceirização, tomou conhecimento de uma possível conduta inadequada de uma de suas colaboradoras alocadas na agência do Banco do Brasil, em Poços de Caldas (MG). A empresa segue realizando todas as apurações necessárias e acompanhando os desdobramentos e fatos novos que estão surgindo, reforçando que as devidas providências já foram tomadas. A Verzani & Sandrini ressalta que repudia quaisquer práticas de discriminação, racismo e desrespeito, e mantém treinamentos e orientações constantes para seus funcionários.

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