O hit que com certeza você já deve ter escutado em algum momento da sua vida completa 33 anos de lançamento, estamos falando de Sweet Child O’ Mine da banda Guns N’ Roses. A música que fez tanto sucesso em disco de vinil, fitas, cd’s, também é aclamada na internet com muitas visualizações. Sweet Child O’ Mine foi gravada em 1987 e lançada em agosto de 1988 como terceira faixa do albúm Appetite for Destruction, divulgado em julho de 1987. A canção faz parte da programação da Onda Poços.
A música tem o dom de influenciar na vida das pessoas, e no caso da Sweet Child O’ mine, não poderia ser diferente. Em Poços de Caldas, o geógrafo Gustavo Lopes que é um Guns maníaco conta que começou a gostar de rock, por meio desta música. “O Guns entrou na minha vida quando eu tinha exatamente 9 anos. Meu irmão comprou o álbum Appetite for destruction e ele ouvia no quarto dele, eu escutava atrás da porta no começo. Comecei a gostar de rock e ele me emprestava as vezes, eu ia direto na faixa 9 que é sweet child O’mine . Virei um guns maniáco, curtia demais e vieram outras bandas. Em aniversários, Natal, eu pedia para todos da família um cd. Nirvana, Metallica, ACDC, Red Hot Chili Peppers”, conta.
Gustavo tem a discografia completa da banda e revela que enquanto seus amigos colecionavam figurinhas, seu sonho era de completar a coleção do Guns e assim o fez. “O primeiro eu comprei do meu irmão, troquei com ele em quatro cd’s de rock nacional. Eu devia ter uns 10 anos de idade. Depois comprei mais dois dos meus amigos e ganhei da minha falecida avó que era uma grande artista, tocava piano, violão e ganhei um cd duplo Live Era que está na discografia do Guns ao vivo, depois comprei The spaghetti incident e completei minha coleção”, relata.
Lopes tem dois discos de vinil da banda e fala sobre o que isso representa em sua vida. “A questão do vinil, é que a geração passada gostava de uma música de qualidade e o vinil tem uma essência que por exemplo, quando coloca o vinil não é uma coisa simples de trocar de música, como hoje na internet, a pessoa escuta e já troca, o vinil era como um livro, quem fazia um álbum queria transmitir uma mensagem para a pessoa, da primeira até a última, era uma sequência, então quem teve a oportunidade de curtir o vinil, curtir o cd foi uma geração muito feliz, porque como disse, era um livro, transmitia uma mensagem”, explica.
Ainda segundo o geógrafo, a música sweet child’ o mine também o fez ter vontade de tocar, de ter seus instrumentos, como violão, guitarra e o seu sonho era fazer o solo da música criado por Slash, que aliás, para ele é o grande influenciador dos roqueiros.
Quem já teve a oportunidade ir a dois shows do Guns N’ Roses foi Felippe dCosta, músico e publicitário. Felippe conta que estas duas experiências foram no estádio do Palmeiras, que é seu time do coração, uma em 2008 no Parque Antártica com uma formação alternativa. ” Era maior que a original. Para substituir Slash e Gilby Clarke colocaram 3 guitarristas. Era o Guns, era o Axl cantando, mas parecia uma “banda show”. E a segunda em 2016 já no atual Allianz Parque, com a nova formação e ver Slash, Axl e Duff no palco foi algo que me fez lembrar aquele tempo de noites em claro vendo o clipe dos caras. Emocionante e nostálgico. Um turbilhão de sensações”, conta.
Guns N’ Roses entrou na vida de Felippe quando seu era pai era dono de uma galeria na cidade Botelhos, nos anos 90 e existia uma locadora de CD. “Quando mudamos para Pouso Alegre, em 1996, ele ficou com alguns cd’s e dentre eles, tinha um cd ao vivo do Guns n’ Roses nomeado como Live in Concert, uma gravação não muito boa em comparação com outro álbum ao vivo como o Live Era. Esse inclusive, foi o primeiro cd que eu juntei dinheiro para comprar. A essa altura já estava deixando o cabelo crescer e querendo uma guitarra. Meus amigos de Botelhos (cidade natal) e Pouso Alegre (onde morava naquela época) também gostavam bastante então foi natural. Estávamos no ‘Boom’ da internet discada, então eram noites em claro baixando músicas, clipes e ouvindo Guns”, relembra.
Ainda segundo Felippe, a canção Sweet Child O’ Mine é um hino do rock. “Há controvérsias, mas o prêmio está lá, por uma revista britânica. Para mim, foi uma grande influência junto com Money for Nothing do Dire Straits, para escolher a guitarra como instrumento na época. Se hoje toco em uma banda (Crazed Country Rebels), com certeza tem essa sementinha lá trás, que iniciou o desenvolvimento da minha linguagem musical”, finaliza.
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