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Chuvas melhoram o nível da Represa de Furnas

Foto: Rony Ramos

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A represa de Furnas, no Sul de Minas, voltou a registrar o seu nível superior a 762 metros acima do mar no último final de semana, segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS). A chamada Cota 762 é considerada como o volume mínimo para garantir o uso múltiplo da represa, como a geração de energia, psicultura, atividades aquáticas e para o grande turismo na região. O volume útil da represa ultrapassou os 57%.

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Segundo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), o Brasil viveu, em 2024, a pior seca dos últimos 74 anos, prejudicando o nível dos reservatórios de água em todo o país.

Em 2024 duas resoluções com regras operativas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) entraram em vigor no dia 2 de dezembro do ano passado. As medidas estabeleceram, para os reservatórios das usinas hidroelétricas (UHEs) de Furnas e Mascarenhas de Moraes, no rio Grande, em Minas Gerais; e de Emborcação e Itumbiara, no rio Paranaíba, em Goiás.

As restrições de defluências máximas, preservaram o nível dos reservatórios. Na época, a represa de Furnas registrava nível abaixo de 757 metros acima do mar, com menos de 28% de volume útil.

As políticas públicas do Ministério de Minas e Energia, para incentivar a produção de energia de outras fontes limpas também ajudaram na recuperação dos reservatórios. As energias solar e eólica registraram aumento de 125% na produção em comparação com o período 2019/2022, diminuindo a dependência da produção de energia hidráulica.